Hauly nega que assessor tenha vazado dados de Itaipu
Congresso em Foco
25/5/2006 15:22
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O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) negou hoje que seu chefe de gabinete, Amauri Escudero Martins, tenha vazado informações sigilosas de Itaipu e defendeu uma devassa nas contas da hidrelétrica binacional. A Polícia Federal suspeita que Escuro tenha repassado documentos reservados de Itaipu Binacional a Laércio Pedroso, ex-funcionário da empresa e acusado de integrar quadrilha especializada em crimes contra estatais do setor elétrico.
"Aqui não vaza nada. Aqui é uma repartição pública federal e todos os meus documentos são públicos. As informações que recebo também são públicas e, portanto, de interesse da imprensa, da sociedade e de quem quiser ver, ouvir e ler no meu gabinete", reagiu Hauly.
Anteontem a PF apreendeu, no aeroporto de Brasília, uma mala repassada por Pedroso a Escudero, ainda no aeroporto de Curitiba. Nela os policiais identificaram registros e dossiês estratégicos do setor financeiro de Itaipu. Na avaliação da PF, eles teriam valor inestimável nas mãos da quadrilha formada por consultores, advogados e executivos de empresas fornecedores de componentes elétricos à Itaipu, Furnas, Eletrosul e Eletronorte, acusada de falsificar documentos para criar e tentar receber falsos débitos dessas estatais.
Além de Escudero, outras cinco pessoas foram presas pela polícia na última terça-feira suspeitas de integrar o esquema, entre elas José Roberto Paquier, assessor parlamentar do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Pedroso deve depor ainda hoje à PF no Paraná.
Hauly disse que, antes de chegar ao seu gabinete, os documentos da Itaipu passaram por três secretarias da Câmara. O deputado disse que a Mesa Diretora pediu ao diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, três cópias de tudo o que foi apreendido com Pedroso: uma para Comissão de Relações Exteriores da Câmara, presidida por ele, outra para o Ministério Público Federal e a terceira para o Tribunal de Contas da União. Pedroso nega ter repassado informações a Escudero e sustenta que Itaipu havia determinado sigilo sobre apenas um documento, o que trata da movimentação de pagamentos da empresa.
"Aqui não vaza nada. Aqui é uma repartição pública federal e todos os meus documentos são públicos. As informações que recebo também são públicas e, portanto, de interesse da imprensa, da sociedade e de quem quiser ver, ouvir e ler no meu gabinete", reagiu Hauly.
Anteontem a PF apreendeu, no aeroporto de Brasília, uma mala repassada por Pedroso a Escudero, ainda no aeroporto de Curitiba. Nela os policiais identificaram registros e dossiês estratégicos do setor financeiro de Itaipu. Na avaliação da PF, eles teriam valor inestimável nas mãos da quadrilha formada por consultores, advogados e executivos de empresas fornecedores de componentes elétricos à Itaipu, Furnas, Eletrosul e Eletronorte, acusada de falsificar documentos para criar e tentar receber falsos débitos dessas estatais.
Além de Escudero, outras cinco pessoas foram presas pela polícia na última terça-feira suspeitas de integrar o esquema, entre elas José Roberto Paquier, assessor parlamentar do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Pedroso deve depor ainda hoje à PF no Paraná.
Hauly disse que, antes de chegar ao seu gabinete, os documentos da Itaipu passaram por três secretarias da Câmara. O deputado disse que a Mesa Diretora pediu ao diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, três cópias de tudo o que foi apreendido com Pedroso: uma para Comissão de Relações Exteriores da Câmara, presidida por ele, outra para o Ministério Público Federal e a terceira para o Tribunal de Contas da União. Pedroso nega ter repassado informações a Escudero e sustenta que Itaipu havia determinado sigilo sobre apenas um documento, o que trata da movimentação de pagamentos da empresa.
