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CGU investiga empresas ligadas a Dimas Toledo

Congresso em Foco

5/3/2006 7:40

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Duas empresas prestadoras de serviço a Furnas Centrais Elétricas vinculadas a filhos do ex-diretor de Engenharia da estatal Dimas Toledo são alvo de investigação da Controladoria Geral da União (CGU). Uma delas, a Canal Energia, foi contratada sem licitação, tendo sido dispensada por Furnas dois meses depois de Dimas ter deixado a estatal, revela a Folha de S. Paulo.

A Canal Energia é um provedor de informações na internet, especializado na área de energia elétrica. O site fechou dois contratos com Furnas, ambos no valor de R$ 77.920. O primeiro foi firmado no dia 1º de julho de 2004. Quatro meses depois, Gabriel Martins, filho de Dimas, passou a integrar o quadro societário da Canal Energia. A prestação do serviço venceu no final de fevereiro de 2005, tendo sido renovada automaticamente em março, com vigência até 31 de outubro do mesmo ano.

Dimas foi afastado de sua função em junho de 2005, depois de o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmar à Folha ter ouvido dele que havia desvio de R$ 3 milhões mensais na empresa para o PT e partidos aliados. Mas Dimas, que nega irregularidades, só deixou efetivamente a empresa no dia 1º de agosto. Em outubro, quando o contrato com a Canal Energia venceu, Furnas decidiu não renová-lo.

A reportagem de Andréa Michael e Leonardo Souza informa que a CGU investiga outro contrato da estatal envolvendo um filho de Dimas: o da Bauruense, maior prestadora de serviços da estatal, com 1.598 funcionários terceirizados (80% do total de trabalhadores temporários). Entre eles, Fabiana Toledo Sermarini.

A Bauruense já recebeu de Furnas R$ 821 milhões em 28 contratos para prestação de serviços desde 2000. O Ministério Público do Trabalho apontou Dimas como administrador dos contratos de terceirização enquanto esteve no comando da empresa.

Segundo a empresa Bauruense, Fabiana já trabalhava para Furnas quando foi contratada pela prestadora de serviços, em novembro de 2004. Ela passou a trabalhar para a Bauruense juntamente com outros 375 colaboradores. Como está na condição de terceirizada, Fabiana passou a trabalhar para a estatal sem ter prestado concurso.

Dimas Toledo é acusado de operar um esquema de corrupção na estatal que teria como destino cofres de partidos políticos. O ex-diretor da estatal é apontado como autor de uma lista em que aparecem 156 políticos ligados ao governo Fernando Henrique Cardoso que teriam recebido recursos de campanha não declarados em 2002. Segundo o ex-deputado Roberto Jefferson, o esquema teria continuado para favorecer aliados do atual governo. Dimas qualquer envolvimento no caso.
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