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24/12/2005 | Atualizado às 9:21

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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticou nesta sexta-feira a CPI dos Correios por divulgar "acusações sem prova" - referindo-se ao relatório que demonstraria a existência do mensalão - e o Congresso por não ter aprovado o orçamento. A atitude é incomum na ministra, que mantém distância de assuntos parlamentares.

"Tudo isso cria uma situação ruim para o País", disse ela em entrevista no Palácio do Planalto. Dilma afirmou que "rejeita de forma enfática" o relatório parcial da CPI. "O julgamento político também precisa ter base em provas. Não pode ser só político", afirmou, imitando a tática de defesa do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu.

"Até na ditadura se respeitaram práticas de inquérito, práticas de julgamento. Não há justificativa para que a gente não mantenha esse respeito. O julgamento pode ser político, com base nas leis do País. O governo vai sistematicamente esclarecer as denúncias infundadas que sobre ele recaírem e colocar todo seu instrumental à disposição da sociedade para facilitar a investigação", afirmou.

"Se houver algo malfeito dentro do governo tem de ser apurado. Vamos ter de punir os responsáveis, caracterizar o que foi feito e condenar a pessoa. Mas, antes disso, não posso tirar uma ilação de que houve uso indiscriminado. Tem de provar caso a caso."

Diante da insistência dos repórteres sobre as evidências de que membros do PT repassaram dinheiro ilegal para aliados, ela preferiu resumir o que aconteceu a um artifício para quitar dívidas de campanha. "O que há é a confissão de empréstimos feitos para pagar dívidas de campanha. Isso está profusamente confessado. Daí a querer acusar o governo de práticas de corrupção vai uma distância imensa. Nós repudiamos essas acusações sem provas."

Depois de afirmar que respeita o relator e o presidente da CPI, respectivamente deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) e senador Delcídio Amaral (PT-MS), reiterou que as acusações têm de ser provadas e o relatório da CPI dos Correios não conseguiu comprovar a acusação de uso de dinheiro público para pagamento de mensalão.

Orçamento

Ao criticar o Congresso por não ter votado o orçamento, Dilma evitou falar sobre os valores do excesso de arrecadação a serem anunciados na semana que vem. Ela preferiu não fazer maiores comentários sobre o atraso da votação do orçamento, que ficou para o ano que vem. "Prefiro não qualificar o atraso como boa ou má vontade, mas lamento que a votação tenha ficado para janeiro. Há uma limitação pelo processo eleitoral, mas o governo tem de prover os serviços fundamentais e é importante que o orçamento seja aprovado."

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