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14/11/2005 | Atualizado às 1:03

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O ex-superintendente do Banco Rural Carlos Godinho disse, em entrevista à revista Época desta semana, que os empréstimos milionários da instituição para o PT, por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, foram feitos para não serem pagos. Segundo ele, os supostos empréstimos só teriam sido firmados para mascarar a entrada de dinheiro que viria de outras fontes.


Godinho disse ainda que chegou a comunicar a toda a direção do banco sobre indícios de irregularidades envolvendo a agência SMP&B, de Marcos Valério, e o PT. Mas nenhuma providência fora tomada porque o banco não teria autorizado que os dados fossem mencionados em seus relatórios.


Procurado pela revista Época, o vice-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado negou que a direção da instituição tenha sido avisada sobre indícios de irregularidades envolvendo os empréstimos para o PT e para Valério.


Salgado atribuiu ao ex-presidente do Banco José Augusto Dumont, amigo de Valério falecido em 2004, toda a responsabilidade pelos empréstimos firmados com o PT. Até então o ex-executivo tem sido o único responsabilizado publicamente pelos empréstimos ao partido e ao empresário, segundo reforçou a nova direção do banco em comunicado à imprensa após o surgimento das acusações, afirma a revista. A maior parte do dinheiro dos empréstimos tinha saído do Banco Rural - outra parte do BMG.


Contudo, a revista procura desmontar essa tese ao se basear no depoimento de Godinho e em documentos obtidos junto à direção do banco. A reportagem aponta que, embora não pagasse o que devia e nem contasse com avalistas qualificados, o PT conseguia renovar os empréstimos a cada 90 dias, sendo que uma das operações, avaliada em R$ 4,7 milhões, foi autorizada pela nova presidente, Kátia Rabello, em 2004.


Ainda segundo Época, documentos comprovam que apesar de não quitar seus débitos, o empresário Marcos Valério conseguiu renovou quatro vezes os empréstimos da SMP&B e o Banco Rural ainda concedeu três créditos novos.

CPI dos Correios vai convocar ex-executivo

A CPI dos Correios vai convocar Carlos Godinho para explicar suas declarações. O relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que o vice-presidente operacional do Rural, Roberto Salgado, que também aparece na matéria da Época, vai ser convocado. Para Serraglio, Godinho pode revelar eventuais fontes de financiamento do valerioduto.

Para Genoino, empréstimo para o PT é legal

O ex-presidente do PT José Genoino, avalista de um empréstimo de R$ 3,59 milhões concedido ao partido pelo Banco Rural em 2003, afirmou à Folha de S.Paulo que a operação de crédito da sigla "é legal e está incluída na prestação de contas do partido".


A afirmação foi dada em referência à reportagem desta semana da revista Época, que publicou a entrevista de um ex-superintendente do banco que afirmou serem uma "farsa" os empréstimos do Rural a Marcos Valério e repassados ao PT e a partidos da base aliada.

Genoino, no entanto, não comentou a parte da reportagem que cita que houve cinco operações de rolagem da dívida do PT com o Rural, todas autorizadas pela diretoria do banco. Ele afirmou à Folha que não havia lido a revista.


Ao ser questionado se os empréstimos eram, como consta da revista, uma forma de ocultar a origem de recursos que chegavam ao PT, Genoino negou e disse que as operações eram legais.

Além desse empréstimo contraído diretamente pelo PT pelo Banco Rural, ao lado de um segundo tomado no BMG, a maior parte dos R$ 55 milhões tomados nos dois bancos foi por intermédio de Marcos Valério. O PT só reconhece esses empréstimos tomados diretamente nas instituições bancárias.

Valério não comenta declarações

O empresário Marcos Valério disse que cabe ao Banco Rural comentar a denúncia do ex-superintendente da instituição Carlos Godinho. Em nota, o Banco Rural disse que seu departamento jurídico tomará todas as medidas judiciais cabíveis, criminais e cíveis, contra Godinho para reparar eventuais danos causados à instituição. O Banco considera mentirosa a versão dada à revista pelo seu ex-funcionário.

 

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