OAB investigará advogados ligados ao PCC
Congresso em Foco
8/6/2006 | Atualizado 9/6/2006 às 6:59
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O Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai analisar a atuação de advogados suspeitos de atuar como pombos-correio para a organização criminosa Primeiro Comando da Capita (PCC). A lista com o nome de 34 advogados foi entregue pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE) à OAB no último dia 6.
A lista foi elaborada pela Polícia Civil a pedido do deputado, para investigar a movimentação da advogada Maria Cristina de Souza Rachado, que defende o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Além da inscrição dos advogados na OAB, a investigação levantou a data, o horário, os nomes dos presos do PCC que receberam os profissionais e as prisões em que eles estão.
A líder em visitas é Maria Odette de Moraes Haddad, inscrita na subsecção Jabaquara da OAP-SP. Do início do ano até hoje, ela esteve com presos ligados ao PCC 110 vezes.
A advogada nega que atue pela facção. 'Não sou criminosa, não tenho nenhuma ligação com o crime. Não sou milionária, eu trabalho para sobreviver. Estou indignada com essa denúncia. Todos os clientes para quem eu trabalho, eu provo que trabalho.'
Entre os presos que receberam visita de advogados estão o próprio Marcola; Robson Lima Ferreira, o Marcolinha; Júlio Cesar Guedes Morais, o Julinho Carambola; Alexandre Pires Ferreira, o ET; Orlando Motta Júnior, o Macarrão; e Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue.
Os nomes foram repassados por Roberto Busato, presidente nacional da ordem, à seccional da OAB em São Paulo. Busato solicitou a abertura de uma representação para investigar a ação dos advogados.
A lista foi elaborada pela Polícia Civil a pedido do deputado, para investigar a movimentação da advogada Maria Cristina de Souza Rachado, que defende o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Além da inscrição dos advogados na OAB, a investigação levantou a data, o horário, os nomes dos presos do PCC que receberam os profissionais e as prisões em que eles estão.
A líder em visitas é Maria Odette de Moraes Haddad, inscrita na subsecção Jabaquara da OAP-SP. Do início do ano até hoje, ela esteve com presos ligados ao PCC 110 vezes.
A advogada nega que atue pela facção. 'Não sou criminosa, não tenho nenhuma ligação com o crime. Não sou milionária, eu trabalho para sobreviver. Estou indignada com essa denúncia. Todos os clientes para quem eu trabalho, eu provo que trabalho.'
Entre os presos que receberam visita de advogados estão o próprio Marcola; Robson Lima Ferreira, o Marcolinha; Júlio Cesar Guedes Morais, o Julinho Carambola; Alexandre Pires Ferreira, o ET; Orlando Motta Júnior, o Macarrão; e Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue.
Os nomes foram repassados por Roberto Busato, presidente nacional da ordem, à seccional da OAB em São Paulo. Busato solicitou a abertura de uma representação para investigar a ação dos advogados.
