Alencar assume candidatura
Congresso em Foco
14/12/2005 | Atualizado às 16:32
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O vice-presidente e ministro da Defesa José Alencar (PRB) assumiu hoje que pode ser candidato no ano que vem - embora não tenha explicado a qual cargo concorreria. Alencar depôs hoje à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado.
Em seu depoimento, Alencar queixou-se de vários assuntos. Entre eles, de uma reportagem publicada pela revista Veja desta semana, que o classificou de "cara de pau", por criticar os juros altos. A reportagem de Chrystiane Silva e José Edward mostra que a empresa Coteminas, de propriedade de Alencar, teria acesso a linhas de crédito do governo com juros altamente subsidiados, com taxas reais (descontada a inflação) que muitas vezes ficam abaixo dos níveis cobrados até em países de Primeiro Mundo.
"Os patifes não me farão correr. Se for preciso, serei candidato às eleições", afirmou um nervoso Alencar.
Na CRE, o vice-presidente defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 49/04, que destina às Forças Armadas pelo prazo de dez anos um orçamento equivalente a, pelo menos, 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). "Isto vai nos dar condições para resolver o problema das Forças", disse Alencar. Ele, no entanto, advertiu que, mesmo aprovada a proposta, o Brasil ainda destinaria ao setor de defesa recursos proporcionalmente muito menores aos garantidos pela maioria dos países.
Em seu depoimento, Alencar queixou-se de vários assuntos. Entre eles, de uma reportagem publicada pela revista Veja desta semana, que o classificou de "cara de pau", por criticar os juros altos. A reportagem de Chrystiane Silva e José Edward mostra que a empresa Coteminas, de propriedade de Alencar, teria acesso a linhas de crédito do governo com juros altamente subsidiados, com taxas reais (descontada a inflação) que muitas vezes ficam abaixo dos níveis cobrados até em países de Primeiro Mundo.
"Os patifes não me farão correr. Se for preciso, serei candidato às eleições", afirmou um nervoso Alencar.
Na CRE, o vice-presidente defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 49/04, que destina às Forças Armadas pelo prazo de dez anos um orçamento equivalente a, pelo menos, 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). "Isto vai nos dar condições para resolver o problema das Forças", disse Alencar. Ele, no entanto, advertiu que, mesmo aprovada a proposta, o Brasil ainda destinaria ao setor de defesa recursos proporcionalmente muito menores aos garantidos pela maioria dos países.
