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Política e religião

Pelo menos neste semestre, bancada evangélica será de oposição

Opositor do governo, Eli Borges assume comando da bancada evangélica no primeiro semestre para conter avanço de pautas identitárias

Congresso em Foco

12/2/2023 | Atualizado às 10:42

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Oposicionista, Eli Borges assume comando da bancada evangélica para conter avanço de pautas identitárias no governo Lula. Foto: Luís Macedo/Câmara

Oposicionista, Eli Borges assume comando da bancada evangélica para conter avanço de pautas identitárias no governo Lula. Foto: Luís Macedo/Câmara
Até o ano passado fortemente ligada ao então presidente Jair Bolsonaro, a bancada evangélica dividiu-se quanto a como se comportar agora após a vitória e posse do novo presidente Lula. A divisão quase provocou um racha na bancada, com a disputa que havia entre os deputados Eli Borges (Pl-TO), fortemente oposicionista, e Silas Câmara (Republicanos-AM), disposto a se aproximar mais do novo governo. Pela primeira vez, parecia que o comando da bancada seria decidido pelo voto. Uma eleição foi marcada, mas acabou anulada. Nesse meio tempo, costurou-se um acordo: os dois deputados dividirão o comando. Neste primeiro semestre de 2023, Eli Borges presidirá a Frente Parlamentar Evangélica. No segundo semestre, ela será presidida por Silas Câmara. E Eli Borges voltará ao comando no primeiro semestre de 2024. O revezamento deverá ser fundamental para definir de que forma atuará a bancada evangélica, que tem, de acordo com seus números, 102 deputados, 13 senadores e terá entre seus integrantes pessoas com posição importante na condução da mesa diretora da Câmara: o primeiro vice-presidente Marcos Pereira (Republicanos-SP), e o segundo vice-presidente Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidia anteriormente a bancada. Nesta entrevista ao Congresso em Foco, o novo presidente da frente deixa claro: na sua gestão neste primeiro semestre, pelo menos, a Frente Parlamentar Evangélica será de oposição. Veja abaixo a entrevista em vídeo: Segundo Eli Borges, com relação à legislatura anterior, a bancada evangélica teve um incremento de integrantes entre 10% a 12%. "Vieram pessoas muito determinadas a cumprir sua missão aqui", afirma. Nesse sentido, Eli considera que além da reação a avanços de pautas contrárias às que são pregadas pela bancada, há espaço mesmo para avanços. O deputado cita, por exemplo, a possibilidade de avançar com o projeto que revê a redução da maioridade penal. Eli Borges afirmou que ainda não há clareza sobre como o governo Lula atuará com relação à pauta de costumes, principal ponto de defesa dos parlamentares evangélicos. "Estamos a postos", avisa, porém. Um ponto de alerta, segundo ele, foi aceso a partir de declarações da ministra da Saúde, Nísia Trindade. "A ministra da Saúde já deu declarações de que tem uma certa tendência para liberar parcialmente o aborto no Brasil. Nós discordamos veementemente". Alguns parlamentares da bancada estão sendo investigados por declarações que deram de apoio aos atos do dia 8 de janeiro, quando os três principais prédios da República - o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) - foram invadidos e depredados. Eli disse que isso está sendo acompanhado na bancada. Mas ponderou que é preciso separar o apoio à "livre manifestação de pensamento" feito de forma ordeira com a incitação ao golpe de Estado e à violência. "A livre manifestação da brasilidade, do patriotismo, não é ato antidemocrático. Isso é o reforço que a democracia precisa ter. Os atos de invasão, de depredação, não podemos aceitar. Mas a livre manifestação, de forma ordeira, é muito bem-vinda na democracia. A livre manifestação ordeira aconteceu no país todo. A quebradeira aconteceu em um ponto geográfico muito definido. Não posso misturar os dois assuntos", disse ele.

O revezamento

Tanto Eli Borges quanto Silas Câmara são de ramos da Assembleia de Deus. Mas defendem estratégias diferentes quanto à aproximação ou não do governo Lula. Silas Câmara tem maior proximidade com o governo, especialmente com o ministro da Integração, Waldez Góes. Os acertos que levaram ao acordo de revezamento foram no sentido de criação de uma estratégia que evite que o governo Lula avance sobre pautas identitárias às quais a bancada evangélica se opõe. Assim, no primeiro semestre, definiu-se que a bancada deveria ter uma posição mais dura com Eli Borges, que barrasse essa possibilidade em um momento em que o governo começa e costuma ser mais propositivo. Silas Câmara, então, assume com as posições mais definidas e amadurecidas.
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