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SISTEMA FINANCEIRO

Compra do Master pelo BRB agita mercado; veja repercussão nos jornais

Analistas reagem com surpresa e tentam compreender as motivações e os impactos do negócio. Ações do BRB disparam.

Congresso em Foco

1/4/2025 | Atualizado às 11:18

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Rafa Neddemeyer/Agência Brasil

Rafa Neddemeyer/Agência BrasilOperação terá de ser aprovada pelo Banco Central

Os principais jornais do país repercutiram, nesta terça-feira (1º), a reação do mercado à compra de 58% do Banco Master pelo Banco Regional de Brasília (BRB), anunciada na última sexta-feira (28). De acordo com os jornais, a operação, avaliada em R$ 2 bilhões, foi recebida com surpresa por analistas, que levantaram dúvidas sobre os riscos financeiros, a motivação política do negócio e a manutenção do controle do Master nas mãos de Daniel Vorcaro.

Apesar disso, as ações do BRB chegaram a subir fortemente, e o banco público projeta ascender entre os maiores do país em volume de crédito. A operação ainda depende da aprovação do Banco Central e pode ter implicações para o uso do Fundo Garantidor de Crédito e para a estrutura do sistema bancário nacional.

Além disso, os jornais destacaram a possível participação do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que negocia a aquisição de parte dos ativos de risco do Master como precatórios e participações societárias em uma operação paralela. A entrada do BTG é vista como uma forma de reduzir a exposição do BRB e minimizar riscos regulatórios.

Pelo negócio desenhado, o BRB ficará com 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, totalizando 58% do capital, mas sem controle efetivo que seguirá com Vorcaro, como presidente do Conselho. Caso a compra seja concretizada, o BRB pode virar a nona maior instituição em ativos de crédito do país.

Veja como os jornais repercutiram o assunto:

FOLHA DE S.PAULO

Mercado reage com desconfiança à compra do Banco Master pelo BRB, diz jornal

A aquisição de 58% do Banco Master pelo BRB (Banco de Brasília), anunciada na última sexta-feira (28), gerou reações mistas no mercado financeiro. Segundo a Folha de S.Paulo, agentes do setor veem a transação, estimada em R$ 2 bilhões, como mais política do que técnica, levantando dúvidas sobre suas motivações e a solidez dos envolvidos.

O negócio transforma o BRB, banco público de menor porte, na 9ª maior instituição em ativos de crédito do país. Ainda assim, a operação foi vista como um possível socorro ao Master, conhecido por práticas agressivas no mercado de CDBs, oferecendo remunerações de até 140% do CDI e investindo em empresas de alto risco. Estima-se que o banco tenha captado cerca de R$ 60 bilhões, valor próximo à metade do total coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Apesar das críticas, dirigentes do BRB e do Master dizem não ver obstáculos à aprovação pelo Banco Central. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou esperar uma decisão em até seis meses, embora o prazo legal seja de 360 dias. Ele também minimizou as desconfianças, atribuindo-as à ascensão do banco no ranking nacional.

Na segunda-feira (31), Costa se reuniu com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enquanto o controlador do Master, Daniel Vorcaro criticado por sua forma de captação tem reunião marcada para esta terça (1º). A Folha destaca ainda que o desenho societário da aquisição, que mantém Vorcaro no controle, evita a necessidade de aprovação legislativa no Distrito Federal, o que, segundo críticos, reforça a ideia de blindagem institucional.

O GLOBO

Compra do Banco Master pelo BRB surpreende mercado e impulsiona ações

Segundo O Globo, a operação de R$ 2 bilhões surpreendeu o mercado e causou reação imediata nas ações do BRB, que chegaram a subir 100% na segunda-feira (31), refletindo mais o perfil inesperado do comprador um banco estatal regional do que a venda em si, já aguardada diante das dificuldades do Master.

O negócio virou tema nas reuniões do Banco Central. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o chairman do BTG Pactual, André Esteves, foram recebidos por Gabriel Galípolo. Daniel Vorcaro, controlador do Master, também tem encontro agendado.

Apesar do entusiasmo do mercado, analistas demonstram cautela. O BRB ficará com 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais, totalizando 58% do capital, mas sem controle efetivo que seguirá com Vorcaro, agora presidente do Conselho. A transação exclui cerca de R$ 23 bilhões em ativos de risco, como precatórios e participações societárias, que ficarão com subsidiárias do grupo Master. O BTG pode assumir parte desses ativos em negociação paralela.

O Master se destacou por sua captação agressiva via CDBs que pagavam até 140% do CDI, atingindo R$ 40 bilhões em passivos quase um terço do patrimônio do FGC. Embora sem risco imediato de solvência, o modelo vinha sendo monitorado pelo BC.

Costa afirma que a compra busca dar protagonismo ao BRB sem estatizar o Master. O banco projeta ascender ao 9º lugar em volume de crédito no país. O negócio ainda depende da análise do Banco Central, que pode levar até 360 dias.

O ESTADO DE S. PAULO

BTG pode assumir parte dos ativos do Banco Master; BRB adota modelo inspirado no Proer, diz Estadão

A compra do Banco Master pelo BRB ainda não está totalmente definida, segundo O Estado de S. Paulo. Há expectativa de que o BTG Pactual, de André Esteves, volte às negociações para adquirir ativos específicos, como a carteira de precatórios, avaliada em R$ 7 bilhões.

A entrada do BTG não afetaria a operação já aprovada pelo conselho do BRB, mas abriria uma negociação paralela, com análise conjunta do Banco Central. A divisão dos ativos é vista como positiva, pois reduziria o risco de intervenção do BC ou acionamento do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Na segunda (31), o presidente do BC, Gabriel Galípolo, reuniu-se com Esteves e depois com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Costa afirmou que o BRB ficará com ativos mais alinhados ao seu perfil, como crédito consignado, câmbio e banco digital. Já ativos de maior risco, como precatórios e operações do Voiter e Master BI, serão segregados.

A operação tem sido comparada ao Proer, programa dos anos 1990 que reestruturou bancos problemáticos. A diferença é que agora não há uso direto de dinheiro público, embora o BRB seja um banco estatal vinculado ao governo do DF.

O Banco Central já começou a análise da operação, com prazo legal de até 360 dias, mas expectativa de conclusão em seis meses. O mercado vê a operação com cautela, especialmente por causa dos ativos de risco fora do acordo. Se esses papéis entrarem em colapso, o FGC pode ser acionado, o que elevaria os custos do crédito no país.

VALOR ECONÔMICO

Valor: compra do Banco Master expõe contradições e levanta dúvidas no mercado

A aquisição de 58% do Banco Master pelo BRB revelou riscos financeiros e uma contradição nas finanças do Distrito Federal. Segundo a colunista Maria Cristina Fernandes (Valor Econômico), embora o BRB atue como se fosse um banco privado, sua capacidade de investimento se deve ao Fundo Constitucional do DF, que transfere R$ 25 bilhões anuais da União. Esse apoio permitiu uma proposta de até R$ 2 bilhões por uma participação minoritária no Master.

Fernandes questiona a lógica de comprar um banco com passivos incertos e práticas agressivas, como CDBs com rendimento de até 140% do CDI. Destaca também o componente político: o controlador do Master, Daniel Vorcaro, tem forte influência em Brasília, e a operação teria sido favorecida politicamente como na tentativa de ampliar a cobertura do FGC (emenda Master).

Para ela, o caso revela uma "anomalia federativa", em que um governo dependente da União intervém no sistema financeiro. O mercado também reagiu com desconfiança. A operação exclui R$ 23 bilhões em ativos de alto risco, que serão mantidos fora do BRB, levantando a possibilidade de um bad bank sustentado pelo FGC.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirma que a exclusão de ativos vem com a retirada proporcional de passivos. A estratégia é ampliar a presença do banco nacionalmente como nas tentativas anteriores de adquirir o Banco Original e o Banese.

O negócio mantém Vorcaro como controlador, enquanto o BRB terá 49% das ações com direito a voto, o que levanta dúvidas sobre sua efetividade. O Cade não vê barreiras concorrenciais, mas o Banco Central ainda analisa a estrutura e pode exigir ajustes. A decisão pode influenciar o uso do FGC em futuras operações semelhantes.

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