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Comércio exterior

Governo "lamenta" tarifas de Trump e fala em recorrer à OMC

Nota dos ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio e Serviços destaca que EUA tem balança comercial superavitária com o Brasil.

Congresso em Foco

3/4/2025 8:41

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O governo brasileiro lamentou nesta quarta-feira (2) as novas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em nota divulgada pelos ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio e Serviços (leia a íntegra mais abaixo), o governo diz que o Brasil considera acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) em resposta às tarifas de 10% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros importados.

Segundo o comunicado, o Brasil seguirá em diálogo aberto com os Estados Unidos para tentar "reverter as medidas anunciadas e contrarrestar seus efeitos nocivos". Também diz que o governo "avalia todas as possibilidades de ação para assegurar a reciprocidade no comércio bilateral, inclusive recurso à Organização Mundial do Comércio, em defesa dos legítimos interesses nacionais".

A nota diz ainda que "não reflete a realidade" a percepção de que as tarifas reestabeleceriam um equilíbrio entre os países. O texto aponta que a balança comercial do Brasil com os Estados Unidos e superavitária para a nação norte-americana. "Uma vez que os EUA registram recorrentes e expressivos superávits comerciais em bens e serviços com o Brasil ao longo dos últimos 15 anos, totalizando US$ 410 bilhões, a imposição unilateral de tarifa linear adicional de 10% ao Brasil com a alegação da necessidade de se restabelecer o equilíbrio e a 'reciprocidade comercial' não reflete a realidade".

A nota ainda destaca a aprovação da Lei da Reciprocidade no Congresso Nacional.

Leia abaixo o texto na íntegra:

"O governo brasileiro lamenta a decisão tomada pelo governo norte-americano no dia de hoje, 2 de abril, de impor tarifas adicionais no valor de 10% a todas as exportações brasileiras para aquele país. A nova medida, como as demais tarifas já impostas aos setores de aço, alumínio e automóveis, viola os compromissos dos EUA perante a Organização Mundial do Comércio e impactará todas as exportações brasileiras de bens para os EUA.

Segundo dados do governo norte-americano, o superávit comercial dos EUA com o Brasil em 2024 foi da ordem de US$ 7 bilhões, somente em bens. Somados bens e serviços, o superávit chegou a US$ 28,6 bilhões no ano passado. Trata-se do terceiro maior superávit comercial daquele país em todo o mundo.

Uma vez que os EUA registram recorrentes e expressivos superávits comerciais em bens e serviços com o Brasil ao longo dos últimos 15 anos, totalizando US$ 410 bilhões, a imposição unilateral de tarifa linear adicional de 10% ao Brasil com a alegação da necessidade de se restabelecer o equilíbrio e a reciprocidade comercial não reflete a realidade.

Em defesa dos trabalhadores e das empresas brasileiros, à luz do impacto efetivo das medidas sobre as exportações brasileiras e em linha com seu tradicional apoio ao sistema multilateral de comércio, o governo do Brasil buscará, em consulta com o setor privado, defender os interesses dos produtores nacionais junto ao governo dos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo em que se mantém aberto ao aprofundamento do diálogo estabelecido ao longo das últimas semanas com o governo norte-americano para reverter as medidas anunciadas e contrarrestar seus efeitos nocivos o quanto antes, o governo brasileiro avalia todas as possibilidades de ação para assegurar a reciprocidade no comércio bilateral, inclusive recurso à Organização Mundial do Comércio, em defesa dos legítimos interesses nacionais.

Nesse sentido, o governo brasileiro destaca a aprovação pelo Senado Federal do Projeto de Lei da Reciprocidade Econômica, já em apreciação pela Câmara dos Deputados."

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