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Papa Leão XIV: quem é o novo líder da Igreja Católica

Próximo ao Papa Francisco, Robert Francis Prevost, de 69 anos, é norte-americano e peruano e o primeiro agostiniano a assumir o posto.

Congresso em Foco

8/5/2025 | Atualizado às 15:38

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Prevost virou cardeal e prefeito pelas mãos do Papa Francisco

Prevost virou cardeal e prefeito pelas mãos do Papa FranciscoReprodução/Vatican News

Primeiro papa agostiniano da história, o recém-eleito Papa Leão XIV traz uma trajetória marcada pela missão pastoral, experiência internacional e envolvimento com temas centrais do pontificado de seu antecessor, Francisco. Nascido Robert Francis Prevost, em 14 de setembro de 1955, em Chicago (EUA), o novo bispo de Roma sucede um Papa que transformou o papel da Igreja no mundo contemporâneo e terá o desafio de equilibrar tradição e renovação.

O primeiro sumo pontífice norte-americano tem também nacionalidade peruana e raízes multiculturais: é filho de Louis Marius Prevost, de ascendência francesa e italiana, e de Mildred Martínez, de origem espanhola. Ingressou na Ordem de Santo Agostinho (OSA) e formou-se em Matemática e Filosofia pela Villanova University. Estudou Teologia em Chicago e foi ordenado sacerdote em Roma, em 1982, após concluir seus estudos em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino (Angelicum).

O líder religioso foi escolhido por mais de dois terços (89) dos 133 cardeais que participaram do Conclave. A eleição ocorreu na quarta votação, já no segundo dia do processo. 

Missionário no Peru

A identidade missionária de Prevost se consolidou durante sua longa permanência no Peru, onde atuou por mais de uma década. Lá, foi vigário judicial, professor de seminário, pároco em áreas periféricas e formador de novos religiosos agostinianos. Também serviu como diretor de missões e foi figura central na formação de comunidades locais, especialmente em Trujillo, onde desempenhou simultaneamente papéis pastorais e acadêmicos.

Em 1999, foi eleito prior provincial da Província Agostiniana de Chicago e, dois anos depois, tornou-se prior geral da Ordem de Santo Agostinho, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos. Essa experiência o levou a participar de assembleias sinodais e o consolidou como articulador entre diferentes culturas e setores da Igreja.

Nomeado bispo da Diocese de Chiclayo, no Peru, ocupou cargos de destaque na Conferência Episcopal Peruana. A partir de 2019, passou a integrar a Congregação para o Clero e a Congregação para os Bispos, e em 2023 foi chamado por Francisco para ser prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Cardeal e figura de confiança de Francisco

Em 2023, recebeu de Francisco o título de cardeal de Santa Mônica. Participou ativamente das sessões do Sínodo da Sinodalidade e teve seu nome associado às principais reformas de governo promovidas por Francisco. Também foi nomeado membro de diversos dicastérios, como os de Evangelização, Doutrina da Fé, Igrejas Orientais, Vida Consagrada, Educação e Textos Legislativos, além da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano.

Em fevereiro de 2025, foi promovido à ordem dos bispos, com o título da Igreja Suburbicária de Albano, tradicional entre os cardeais mais influentes do Colégio Cardinalício.

Durante a internação do Papa Francisco, em março de 2025, Prevost presidiu o rosário pela saúde do pontífice na Praça São Pedro gesto simbólico que consolidou sua imagem de proximidade com os fiéis e respeito ao legado de seu antecessor.

Antes de sua eleição, organizações como a Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP) apresentaram denúncias formais ao Vaticano acusando Robert Francis Prevost de acobertar casos de abuso sexual cometidos por membros do clero.

Apoiadores de Prevost, no entanto, rechaçam as denúncias, afirmando que se trata de campanhas difamatórias sem base sólida. Destacam ainda seu compromisso com a transparência, sua postura prudente e pastoral diante de casos sensíveis e o histórico de acompanhamento de vítimas em missões anteriores, especialmente durante sua longa atuação no Peru.

O legado agostiniano

A Ordem dos Agostinianos é uma ordem religiosa católica fundada oficialmente no século XIII, embora baseada na regra de vida escrita por Santo Agostinho no século IV. Os membros fazem votos de pobreza, castidade e obediência, vivendo em comunidade e seguindo uma regra que prioriza o amor fraterno, a unidade e o bem comum.

O agostinianismo é um conjunto de valores espirituais, religiosos e teológicos inspirado na vida, nas obras e no pensamento de Santo Agostinho de Hipona (354430), um dos maiores doutores da Igreja e referência fundamental na tradição cristã ocidental.

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