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Judiciário
Congresso em Foco
19/5/2025 18:09
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua desistência de tentar reverter a decisão que o afastou do comando da entidade. A manifestação foi encaminhada ao ministro Gilmar Mendes, relator do caso, e solicita formalmente que seja tornada sem efeito a petição anterior que impugnava a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), responsável por sua saída da presidência.
Na petição, a defesa de Ednaldo afirma que a decisão tem o objetivo de "restaurar a paz no futebol brasileiro" e encerrar o ciclo de disputas judiciais envolvendo a direção da CBF. O documento também informa que o ex-presidente não será candidato nas eleições convocadas pelo atual interventor, Fernando Sarney, previstas para o dia 25 de maio, nem apoiará qualquer chapa na disputa.
Segundo o texto apresentado ao Supremo, a desistência foi motivada por apelos familiares e pela preocupação de que a continuidade do litígio institucional pudesse comprometer a estabilidade do futebol nacional. "Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do Peticionário em deixar para trás este último ato do litígio", diz o documento.
A petição também destaca as ações realizadas durante a gestão de Ednaldo, como a contratação do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira, a consolidação financeira da entidade, o combate à manipulação de resultados e a criação de novas competições de base e do futebol feminino. A defesa ainda aponta reconhecimento institucional por parte da Fifa e da Conmebol e afirma que o dirigente foi alvo de perseguições pessoais e institucionais, especialmente por sua origem nordestina e sua condição racial.
A defesa de Ednaldo sustenta que a assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Nunes, em documento que validou a gestão afastada, é autêntica - contrariando a decisão do TJ-RJ, que considerou a existência de indícios de falsificação. Para reforçar a tese, foram juntados ao processo um laudo pericial e um relatório médico recente.
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