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Relações Exteriores

Hugo diz que Brasil e Japão podem liderar transição energética global

Com a presença da princesa Kako de Akishino, Câmara comemorou 130 anos do Tratado de Amizade e 117 anos da imigração japonesa no Brasil.

Congresso em Foco

11/6/2025 16:12

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Princesa Imperial Japonesa, Kako de Akishino e presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

Princesa Imperial Japonesa, Kako de Akishino e presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Em uma solenidade que marcou os 130 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão, bem como os 117 anos da imigração japonesa em território brasileiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), enfatizou o potencial de ambos os países em liderar a transição energética em escala global. A cerimônia contou com a ilustre presença da princesa Kako de Akishino.

Motta salientou que o Brasil dispõe de recursos abundantes no setor de energias renováveis, enquanto o Japão se destaca pelo domínio de tecnologias de ponta. "O etanol brasileiro pode auxiliar o Japão a mitigar sua dependência de combustíveis fósseis. Nossa biomassa tem o potencial de gerar energia limpa para o mundo", declarou.

O presidente da Câmara também mencionou a colaboração entre os dois países no âmbito da agricultura, ressaltando que a agropecuária brasileira pode se constituir como uma fonte de alimentos de alta qualidade para o mercado japonês.

Hugo Motta também fez referência ao intercâmbio tecnológico existente entre as nações. "Nossa tecnologia, como no caso dos aviões da Embraer recentemente vendidos a empresa aérea japonesa, pode agregar valor ao nosso intercâmbio. A Câmara dos Deputados reconhece sua responsabilidade institucional no fortalecimento dessa parceria histórica", afirmou.

O presidente relembrou a trajetória do primeiro deputado de ascendência japonesa no Brasil, Yukishigue Tamura, que assumiu seu cargo no Parlamento em 1955. Tamura também foi o pioneiro político nissei (descendentes de imigrantes japoneses nascidos fora do Japão) a ser eleito para cargos legislativos fora do Japão.

A princesa Kako de Akishino expressou sua satisfação com os laços de amizade que unem os dois países, enfatizando a cooperação em diversas áreas. "Sinto que os esforços de cada um dos descendentes contribuíram ainda mais para aprofundar a relação de amizade entre os dois países", declarou. "Desejo que a relação entre os dois países seja duradoura e espero que se aproximem cada vez mais", acrescentou a princesa.

O deputado Luiz Nishimori (PSD-PR), proponente da sessão, ressaltou que o fortalecimento dessa relação de amizade tem gerado resultados positivos, e que a comunidade nipo-brasileira está plenamente integrada à sociedade brasileira.

Segundo Nishimori, o intercâmbio entre Brasil e Japão tem sido benéfico para o país. "Em 2024, os dois países registraram intercâmbio de 11 bilhões de dólares, com superávit brasileiro superior a R$ 146 milhões. Exportamos minérios de ferro, nossos produtos agrícolas e agroindustriais. Hoje, chega a 60% a exportação do suco de laranja, e 80% da carne de frango no Japão é de origem brasileira", destacou.

A representante do Ministério das Relações Exteriores, Susan Keebank, afirmou que a ligação entre os dois países projeta o Brasil e o Japão como parceiros globais. Ela recordou as visitas do imperador Akihito ao Brasil, avô da princesa Kako. "De norte a sul, nossas cidades exibem influência nipônica na arquitetura, na gastronomia e nas artes. No Japão, a comunidade brasileira tornou-se sinônimo de diversidade cultural, enriquecendo com seu trabalho dedicado, criatividade e energia", afirmou.

Keebank também mencionou a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão no início do ano e o relançamento da parceria estratégica. "Partilhamos a democracia, a paz e o multilateralismo", concluiu.

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