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TENTATIVA DE GOLPE

Meta liga e-mail de Mauro Cid a perfil que postou críticas à delação

Dados enviados ao STF mostram que conta investigada foi criada com e-mail do militar e número da esposa.

Congresso em Foco

24/6/2025 7:56

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Mauro Cid nega ligação com perfil no Instagram e violação de cláusulas da delação premiada.

Mauro Cid nega ligação com perfil no Instagram e violação de cláusulas da delação premiada.Pedro Ladeira/Folhapress

A Meta, empresa responsável pelo Instagram, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o perfil @GabrielaR702, investigado por mensagens relacionadas à delação premiada de Mauro Cid, foi criado com um e-mail vinculado ao nome do próprio tenente-coronel. Além disso, a conta foi associada a um número de telefone registrado em nome de Gabriela Cid, esposa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os detalhes constam de documentos que tiveram o sigilo retirado nesta segunda-feira (23) por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Segundo os registros da Meta, a conta foi criada em 19 de janeiro de 2024, utilizando um endereço de e-mail aberto em 2005. A data de nascimento informada no cadastro é a mesma de Cid: 17 de maio de 1979.

O perfil, de acordo com os dados fornecidos, foi acessado a partir de múltiplos endereços de IP entre maio de 2023 e junho de 2025. As informações foram repassadas ao STF em atendimento a uma determinação de Moraes, que havia solicitado à Meta e ao Google os dados cadastrais e de acesso à conta.

O pedido do ministro veio após reportagem da revista Veja revelar o teor de mensagens supostamente enviadas por Cid por meio da conta. Nos áudios atribuídos ao militar, ele critica os termos de sua colaboração premiada, demonstra insatisfação com a situação jurídica e expressa receio de voltar à prisão.

Depoimento ao STF trouxe contradições

Durante interrogatório na semana passada, Mauro Cid negou qualquer relação com o perfil @GabrielaR702. Questionado diretamente sobre a conta pelo advogado Celso Vilardi, que representa Bolsonaro, o militar afirmou apenas que Gabriela é o nome de sua esposa, mas disse desconhecer se aquele era um perfil dela. Também negou ter discutido os termos de sua delação com terceiros via Instagram.

As respostas de Cid entraram em contradição com os indícios apresentados pela Meta e pelo Google, que identificaram o vínculo direto entre o perfil e os dados pessoais do tenente-coronel.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro participará de acareação nesta terça-feira (24) com o ex-ministro Braga Netto, preso acusado de tentar atrapalhar as investigações sobre a trama golpista.

Advogado admite ser interlocutor

A investigação ganhou um novo capítulo quando o advogado Eduardo Kuntz, defensor do coronel Marcelo Câmara, informou ao Supremo ter sido ele o interlocutor nas conversas realizadas por meio do perfil. Kuntz entregou ao STF as mensagens como forma de comprovação.

Os registros enviados pela Meta também revelam que, além de Kuntz, o perfil manteve contato com o advogado Paulo Amador Cunha Bueno, integrante da equipe de defesa de Bolsonaro.

Prisão e novas apurações

A revelação das mensagens motivou o ministro Alexandre de Moraes a decretar a prisão de Marcelo Câmara, acusado de descumprir medidas cautelares. Câmara estava proibido de manter contato com outros investigados, ainda que por intermédio de terceiros.

Além disso, Moraes determinou a abertura de um inquérito para apurar possível obstrução de Justiça por parte de Kuntz, dada sua participação nas conversas com Cid.

Antes da divulgação oficial dos dados pela Meta, a defesa de Cid negava de forma veemente qualquer ligação do militar com o perfil. Os advogados chegaram a classificar as acusações como uma "falsidade grotesca" e pediram ao Supremo uma investigação para identificar a autoria das mensagens. Agora, com os dados em mãos, o cenário jurídico do ex-ajudante de ordens se complica.

Repercussão nas investigações

As conversas atribuídas a Mauro Cid passaram a ser um dos principais focos das investigações sobre a tentativa de golpe e os desdobramentos de sua delação à Procuradoria-Geral da República (PGR). O STF busca esclarecer se o tenente-coronel violou as cláusulas do acordo de colaboração ao manter contatos não autorizados com outros envolvidos e se mentiu durante seu depoimento ao tribunal.

As informações sobre o perfil @GabrielaR702 devem reforçar os próximos passos das investigações que apuram os atos golpistas de 2022 e 2023.

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tentativa de golpe Mauro Cid STF meta instagram

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