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Fórum dos Brics
Congresso em Foco
5/7/2025 | Atualizado às 14:36
O presidente Lula afirmou, neste sábado (5), durante o Fórum Empresarial dos Brics, que o bloco econômico seguirá com crescimento superior em relação aos demais países. O evento antecede a Cúpula dos Chefes de Estado dos Brics, que acontece no domingo (6) e na segunda-feira (7).
"Os onze membros plenos do Brics já superam 40% do PIB global em paridade de poder de compra. Em 2024, enquanto o mundo cresceu 3,3%, registramos uma expansão média de 4% nos países do Brics. Este ano seguiremos em ritmo superior. Com o crescimento de países parceiros e convidados, consolidamos o grupo como um polo aglutinador de economias prósperas e dinâmicas", disse o presidente.
Neste ano, o fórum do bloco discute temas como o desenvolvimento econômico sustentável pautado na transição energética, combate às desigualdades e inteligência artificial. A presidência brasileira do Brics em 2025 se concentra em duas prioridades: cooperação do Sul Global e parcerias Brics para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.
"Durante a presidência brasileira demos um passo importante ao apoiar coletivamente a Convenção da ONU para Cooperação Tributária e a Visão de Reforma do FMI. O combate às desigualdades fortalece mercados consumidores, impulsiona o comércio e alavanca investimentos. Possuímos inúmeras complementaridades econômicas", complementou o presidente.
Ainda de acordo com Lula, o intercâmbio comercial do Brasil com o bloco foi de 210 bilhões de dólares no ano passado, mais que o dobro do fluxo com a União Europeia. "Só em produtos do agronegócio brasileiro, exportamos 71 bilhões de dólares", explicou.
Transição energética
Neste ano, o Brasil também está à frente da COP 30, evento das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. A Conferência acontece em novembro, em Belém. O presidente Lula ainda relembrou no seu discurso a importância da descarbonização e da transição energética nas discussões sobre mudanças climáticas.
"A descarbonização de nossas economias é um processo irreversível. A poucos meses da COP 30, reforçamos nossa responsabilidade com a promoção de uma transição ecológica justa e inclusiva. O Brasil apresentou as suas NDC, que preveem redução entre 59 e 67% das emissões de gases de efeito estufa. Nossos países já estão entre os maiores investidores em energia renovável do planeta", afirmou.
O presidente também destacou que há "imenso potencial para ampliar a produção de biocombustíveis, baterias, placas solares e turbinas eólicas". Isso se deve ao fato de o Brics concentrar 84% das reservas de terras raras, 66% do manganês e 63% do grafite do mundo. De acordo com a Agência Internacional de Energia, a demanda por minérios críticos deve triplicar até 2040.
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