Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Frente ambientalista encolhe, mas aposta em Marina Silva no Congresso

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Meio Ambiente

Frente ambientalista encolhe, mas aposta em Marina Silva no Congresso

Com redução da bancada, a frente parlamentar ambientalista deverá investir na articulação de novos quadros, em especial de Marina Silva.

Congresso em Foco

6/10/2022 17:18

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Marina está internada com suspeita de malária. Foto: Rede/Divulgação

Marina está internada com suspeita de malária. Foto: Rede/Divulgação
Enfrentando dificuldades já durante a atual legislatura, a Frente Parlamentar Ambientalista passa, a partir de 2023, a atuar em meio a um cenário de desvantagem ainda maior. Alguns dos principais nomes da bancada, como a deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), Ivan Valente (Psol-SP) e Alessandro Molon (PSB-RJ), não conseguiram se reeleger. A estratégia da frente na próxima legislatura já deverá consistir na capacidade de liderança dos novos quadros no Congresso Nacional, em especial da deputada eleita Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente de Lula. Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que coordenou a frente parlamentar entre 2019 e 2021, conta que a redução dos quadros na bancada não é o único obstáculo a ser enfrentado. "Tivemos um fortalecimento muito grande do centrão; a reeleição da maior parte das lideranças do agronegócio alinhadas ao atual governo; e nem todos que se colocaram em uma posição de oposição conseguiram se reeleger", relata. Esse resultado, na sua avaliação, não foi simplesmente parte de um desinteresse do eleitor com relação à pauta ambientalista, mas efeito colateral de um fenômeno mais amplo. "Essa eleição não deu muito espaço para candidaturas de centro-esquerda e centro-direita. De um lado, PDT e PSB se enfraqueceram bastante, e do outro lado o PSDB e Cidadania. Já o PL e o PT ganharam espaços", afirmou. Os novos nomes eleitos, porém, já chegam acompanhados de um capital político que pode dar fôlego à bancada. "Conquistamos espaços importantes nessa eleição. Marina Silva, com toda sua experiência como ministra e militantes dos direitos humanos, chega agora. Temos também a chegada de duas novas deputadas indígenas, e a manutenção de alguns nomes que já tinham uma participação ativa na frente ambientalista", comentou o parlamentar. Marina Silva é, por sinal, uma das parlamentares cotadas para assumir a liderança da bancada na próxima legislatura. Nilto Tatto (PT-SP), ex-coordenador da frente parlamentar ambientalista e co-fundador do Instituto Socioambiental também está entre os possíveis líderes. "Apesar de reduzidos em números, estaremos com bons quadros, com experiência para conseguir coordenar a frente", disse Agostinho.

Segundo turno

Apesar de se tratar de uma frente com atuação no legislativo, o principal fator responsável por determinar a atuação da bancada ambientalista, segundo Rodrigo Agostinho, é o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) possuem pautas opostas ao tratar de assuntos do meio ambiente, propiciando cenários contrários para os deputados ambientalistas. "Apesar de serem poderes diferentes, o poder executivo exerce um impacto muito forte sobre a pauta do Congresso Nacional. Então essa definição do segundo turno pode nos trazer respostas importantes", explica. Jair Bolsonaro defende propostas legislativas contrárias ao interesse da bancada, como a flexibilização do comércio de agrotóxicos e a legalização da mineração de terras indígenas na Amazônia. Lula, por outro lado, promete implementar políticas de fortalecimento da pesquisa farmacêutica e biomédica para o desenvolvimento da Amazônia, pauta defendida por grande parte da frente parlamentar. Além de definir o tipo de pauta a ser discutida no Congresso, o deputado conta que a postura do próximo governo é um fator de peso no próprio desempenho da bancada. "Se o governo for mais progressista, nós conseguiremos trabalhar a pauta da sustentabilidade de forma mais leve e a bancada terá mais força na sua atuação. Esse vai ser o ponto chave daqui para frente".
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Congresso Nacional Marina Silva Frente Parlamentar Ambientalista eleições 2022

Temas

Meio Ambiente Democracia Congresso Notícia

LEIA MAIS

SAÚDE INFANTIL

Projeto de lei amplia o teste do olhinho com exame aos 6 meses

ZAMBELLI CONDENADA

Carla Zambelli deve começar a cumprir 10 anos de prisão, determina STF

CONGRESSO

Câmara pode votar suspensão de alta do IOF na terça, diz Hugo Motta

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

2

ESTADOS UNIDOS

Bilhões, escândalos e traição: por que Trump e Musk romperam

3

TRAMA GOLPISTA

STF impõe nova derrota a Bolsonaro e mantém ação sobre golpe

4

Mato Grosso do Sul

Assembleia de MS aprova criação do "Dia dos Legendários"

5

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Confira a lista preliminar de aptos ao Prêmio Congresso em Foco 2025

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES