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Congresso em Foco
18/7/2025 | Atualizado às 12:29
Na decisão que impôs medidas cautelares contra Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como "ousadia criminosa" as ações do ex-presidente e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro.
O ministro afirmou que pai e filho praticaram "claros e expressos atos executórios" e apresentaram "flagrantes confissões" de condutas criminosas. As ações investigadas incluem articulações com o governo dos Estados Unidos para a imposição de sanções contra autoridades brasileiras, com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal.
"A ousadia criminosa parece não ter limites, com as diversas postagens em redes sociais e declarações na imprensa atentatórias à Soberania Nacional e à independência do Poder Judiciário", escreveu Moraes.
A decisão aponta que os investigados atuaram para induzir, instigar e auxiliar o governo norte-americano a adotar atos hostis contra o Brasil, buscando influenciar diretamente o STF para obter o arquivamento ou extinção da Ação Penal 2.668.
O ministro também registrou que Jair Bolsonaro divulgou, em suas redes sociais, postagens e vídeos de apoio do então presidente dos Estados Unidos, incluindo manifestações críticas ao Supremo e à Justiça brasileira. Uma dessas publicações ocorreu no dia 11 de julho de 2025, quando Bolsonaro compartilhou vídeo de entrevista do presidente americano com duras declarações contra o sistema judicial brasileiro.
Para Moraes, as evidências mostram uma tentativa orquestrada de "submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América", o que representa, segundo ele, uma grave violação à soberania nacional e à independência do Judiciário.
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