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Congresso em Foco
23/7/2025 | Atualizado às 10:00
Durante reunião da Comissão de Segurança Pública realizada nesta terça-feira (22), o deputado Delegado Caveira (PL-PA) foi repreendido por colegas da própria base bolsonarista após exibir uma bandeira com o nome do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O gesto causou desconforto entre aliados de Jair Bolsonaro (PL), que consideraram a atitude um desvio de foco da pauta principal.
A comissão se reuniu mesmo após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), suspender oficialmente as atividades deliberativas durante o recesso informal da Casa. Ignorando a determinação da Mesa Diretora, os deputados realizaram o encontro para aprovar uma moção de apoio a Bolsonaro.
A iniciativa foi uma reação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que impôs medidas cautelares ao ex-presidente, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de uso de redes sociais e entrevistas públicas. Na véspera, Bolsonaro compareceu pessoalmente ao Congresso e exibiu o equipamento a parlamentares aliados.
Apesar do objetivo de manifestar solidariedade ao ex-presidente brasileiro, a presença da bandeira de Trump foi vista como inoportuna por parte dos deputados, que tentavam manter a narrativa centrada em apoio a Bolsonaro. Um dos parlamentares chegou a pedir que Caveira guardasse o item e não desviasse o foco da reunião.
A sessão, mesmo esvaziada, expôs rachas internos na base bolsonarista e reforçou o tensionamento institucional entre o Legislativo e o Judiciário. A atuação da comissão em desacordo com a ordem da presidência da Casa também acendeu o alerta na cúpula da Câmara, que monitora possíveis medidas disciplinares em caso de repetição do ato.
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