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GOVERNO
Congresso em Foco
30/7/2025 21:21
O presidente Lula repudiou nesta quarta-feira a confirmação por parte do governo dos Estados Unidos de elevar para 50% a tarifa sobre produtos brasileiros e de sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "É inaceitável a interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira", declarou. Moraes foi alvo de sanções com base na Lei Magnitsky, que incluem bloqueio de bens e restrições financeiras nos Estados Unidos.
Na nota oficial, Lula afirmou que "o Brasil é um país soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes". Disse ainda que o País "defende o multilateralismo e a convivência harmoniosa entre as Nações, o que tem garantido a força da nossa economia e a autonomia da nossa política externa". Para o presidente, os ataques ao ministro foram motivados por "políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses".
Sobre as tarifas, Lula declarou que "o governo brasileiro considera injustificável o uso de argumentos políticos para validar as medidas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano contra as exportações brasileiras". Segundo ele, "a motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países".
O presidente também defendeu a independência do Judiciário. "Um dos fundamentos da democracia e do respeito aos direitos humanos no Brasil é a independência do Poder Judiciário e qualquer tentativa de enfraquecê-lo constitui ameaça ao próprio regime democrático. Justiça não se negocia", afirmou Lula.
Lula concluiu dizendo que o Brasil "segue disposto a negociar aspectos comerciais da relação com os Estados Unidos, mas não abrirá mão dos instrumentos de defesa do país previstos em sua legislação". Informou ainda que o governo já iniciou "a avaliação dos impactos das medidas e a elaboração das ações para apoiar e proteger os trabalhadores, as empresas e as famílias brasileiras".
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