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Crítica
Congresso em Foco
13/8/2025 15:28
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) voltou a manifestar insatisfação com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na terça-feira (12). Segundo o parlamentar, inúmeros pedidos de impeachment já foram protocolados no Senado e devem ser levados adiante. "É abuso sim", afirmou.
Ao citar o ex-assessor de Moraes Eduardo Tagliaferro, indiciado sob a acusação de vazar informações do gabinete do ministro enquanto presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador defendeu que o "histórico de perseguição" é suficiente para dar prosseguimento ao processo de impeachment. "Começou em maio de 2023 a perseguição feita pelo Ministro Moraes a Eduardo Tagliaferro, com a sua exoneração sumária do cargo de assessor especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, uma milícia ao arrepio da lei, um tribunal secreto para manter presos brasileiros por suas convicções e opiniões políticas", disse.
Para o senador, pautar o impeachment é um dever: "Esta Casa tem a obrigação política, jurídica e, principalmente, moral de cumprir com seu dever constitucional e de abrir, também de forma imediata, o processo de impeachment desse ministro que está destruindo internamente e envergonhando externamente toda a nação brasileira, agindo como um ditador da toga".
Veja o vídeo do discurso:
Qualquer denúncia contra ministros do STF deve ser aceita pelo presidente do Senado. A partir da admissibilidade, o próximo passo possível é afastamento cautelar do ministro por até 180 dias e a formação de comissão para examinar o mérito da acusação. Durante a ocupação da mesa diretora, em 6 de agosto, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) disse não pretender pautar processos de impeachment contra Moraes ou qualquer outro ministro.
É a segunda vez nesta semana que Girão vai à tribuna para criticar Moraes. No dia 11, o senador chamou as medidas cautelares contra Marcos do Val de "tentativa clara de silenciar um parlamentar e, ao fazer isso, estão desmoralizando não apenas o senador Marcos do Val, mas todo o Senado Federal".
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