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Delação
Congresso em Foco
3/9/2025 11:00
No segundo dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sete aliados no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Bolsonaro, Celso Sanchez Vilardi, usou sua sustentação oral para questionar a credibilidade do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, delator do caso.
Vilardi destacou que Cid prestou diversos depoimentos, alterando versões ao longo do tempo. "Ele foi chamado para depor 11, 12, 13, 14, 15, 16 vezes. Mas, nas 16 vezes, ele mudou de versão diversas vezes. (...) No último relatório de novembro, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal disseram que ele tinha inúmeras omissões e contradições", afirmou o advogado.
A defesa também apresentou questionamentos sobre um perfil falso em rede social, supostamente utilizado por Cid. Segundo Vilardi, a conta "Gabriela R." estaria vinculada ao celular do delator e teria sido usada para divulgar informações da delação. "A Meta disse quem abriu o perfil, perfil falso, tratando de delação com o advogado do processo. (...) Foi aberta por um e-mail que pertence ao colaborador há mais de dez anos. (...) A localização das mensagens veio do condomínio do colaborador", disse.
Vilardi sustentou que, apesar de Cid ter negado a autoria do perfil durante interrogatório, os dados técnicos confirmariam a vinculação. "O celular é dele, ele que criou esse perfil. (...) A senha e o perfil estão colocados no celular dele. (...) Então, a prova que ele usou isso é absolutamente indiscutível", afirmou.
Para o advogado, os elementos apresentados comprometem a confiabilidade de Mauro Cid como delator. "Esse homem não é confiável. É tão simples quanto isso", concluiu.
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