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ARTICULAÇÃO
Congresso em Foco
5/9/2025 | Atualizado às 8:19
A posse de Marluce Caldas como ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), realizada nesta quinta-feira (4), foi mais do que uma cerimônia solene da Corte. O ato simbolizou também a consolidação da influência política do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, principal articulador da escolha de sua tia para uma das vagas mais cobiçadas da magistratura brasileira.
Desde que o nome de Marluce figurou na lista tríplice, desencadeou-se em Alagoas uma articulação que ultrapassou fronteiras regionais. O processo demandou conversas exaustivas com caciques de espectros antagônicos, entre eles o senador Renan Calheiros (MDB-AL), com quem JHC historicamente rivaliza.
Ao conquistar a adesão de Renan e, simultaneamente, costurar apoio junto a lideranças de outros partidos, JHC demonstrou uma rara habilidade de transitar em territórios políticos díspares, compondo alianças improváveis em nome de um objetivo estratégico comum.
A dimensão da articulação ficou evidente na lista de autoridades presentes à posse: Renan Calheiros, Ciro Nogueira, Arthur Lira, Felipe Carreras, João Campos, Pedro Campos, JHC, o ministro Luiz Marinho, o ex-deputado João Caldas, irmão da ministra e pai de JHC; e a senadora Dra. Eudócia, mãe de JHC.
A cena, carregada de simbolismo, expôs a capacidade do prefeito de Maceió de mobilizar redes políticas pluripartidárias e de se projetar para além do perímetro alagoano.
Reeleito em 2020 com a impressionante marca de 83,25% dos votos, JHC soma-se a lideranças nordestinas como João Campos e Hugo Motta, que têm emergido como expoentes de uma nova geração de lideranças capazes de conciliar juventude, densidade eleitoral e habilidade de articulação em Brasília.
Com a engenharia política que assegurou a nomeação de Marluce Caldas e a impressionante base de legitimidade popular que carrega em Maceió, JHC se credencia como fortíssimo candidato ao Senado em 2026. Sua eventual eleição não apenas reconfiguraria o tabuleiro político de Alagoas, mas também o colocaria no epicentro das disputas nacionais.
Mais do que um episódio familiar ou um êxito momentâneo, a posse de Marluce no STJ cristaliza o lugar de João Henrique Caldas como um ator incontornável no rearranjo das forças políticas do país.
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