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Congresso em Foco
8/9/2025 18:06
Durante seu depoimento à CPMI do INSS, o ex-ministro da Previdência e presidente do PDT, Carlos Lupi, disse já ter conhecimento sobre a existência de fraudes com descontos associativos na autarquia desde março de 2023, no início de sua condução no comando da pasta. Naquele momento, porém, o tamanho do escândalo era desconhecido, sendo revelado apenas a partir da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.
"Nobre relator, a gente, infelizmente, não tem o poder de adivinhação. Nós nunca tivemos a capacidade de mencionar o tamanho, o volume que esses criminosos fizeram dentro do INSS. Só foi possível isso depois da investigação que, pela primeira vez, teve efeito na Polícia Federal", disse. Até então, ele conta que a pasta conhecia apenas denúncias pontuais da ouvidoria.
Veja a fala do ex-ministro:
Lupi também relatou ter se reunido com representantes da PF para tratar do tema em março de 2023, e que esta não foi a primeira vez em que se investigou a fraude: outros inquéritos foram abertos em 2016 e 2022, mas foram arquivados.
"Agora não, ela investigou, ela colocou à tona esse processo. E agora, sim, a gente tem uma dimensão que eu não tinha na época, não tinha mesmo, sou sincero em dizer, talvez a minha falha maior tenha sido essa, não dado dimensão ao tamanho do rombo que era isso", comentou.
Lupi também afirmou não ter levado o caso, antes da operação, ao conhecimento do presidente Lula, e que as reuniões com o chefe de governo até então foram todas para tratar de assuntos estritamente políticos.
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