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Literatura
Congresso em Foco
11/9/2025 | Atualizado às 15:23
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), recorreu à literatura para reforçar sua posição no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de participação em tentativa de golpe de Estado em 2022. Durante a sessão, nesta quinta-feira (11), a magistrada leu um trecho da obra História de um Crime, de Victor Hugo, escrita entre 1851 e 1870, período em que o autor esteve exilado após se opor ao golpe de Estado de Napoleão III.
Segundo a ministra, a reflexão presente no texto permanece atual. No diálogo citado, uma autoridade é confrontada com a proposta de um decreto que configuraria golpe de Estado. Ao reconhecer a ilegalidade, afirma: "Nós somos os defensores da Constituição, afrontaríamos a Constituição. Nós, os homens da lei, violaríamos a lei". A resposta recebida é a justificativa de que se trataria de um "golpe de Estado para o bem".
A narrativa prossegue com a observação de que o mal não deixa de ser mal quando praticado em nome de um suposto bem, sobretudo quando alcança êxito. "Porque então ele se torna um exemplo e vai se repetir", destacou a ministra, reproduzindo a obra.
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