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Julgamento do golpe
Congresso em Foco
12/9/2025 | Atualizado às 10:34
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, discursou na quinta-feira (11) durante o encerramento do julgamento da Ação Penal 2668, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Barroso não participou do julgamento por não integrar a 1ª Turma, mas fez questão de estar presente para representar a presidência do tribunal. Em sua fala, o ministro exaltou o trabalho do relator, Alexandre de Moraes, do presidente da Turma, Cristiano Zanin, e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Durante o discurso, o ministro afastou possíveis alegações de injustiça quanto ao parecer, destacando que o processo foi público, transparente, e ressaltando que "ninguém sai hoje daqui feliz".
"Tratou-se de um julgamento público, transparente, com devido processo legal, baseado em provas as mais diversas: vídeos, textos, mensagens, confissões. As compreensões contrárias fazem parte da vida, mas só o desconhecimento profundo dos fatos ou uma motivação descolada da realidade encontrará neste julgamento algum tipo de perseguição política", afirmou.
O presidente do STF também reforçou o valor da pluralidade democrática: "A vida é plural, assim como também é este Tribunal. [...] Pensamento único só existe nas ditaduras".
Barroso destacou que a mensagem central do julgamento é o respeito às regras do jogo democrático: "Antes da ideologia, antes das escolhas legítimas e das diferentes visões de mundo, tem de existir o compromisso com as instituições e com respeito aos resultados eleitorais".
Em tom reflexivo, o ministro avaliou que o tribunal cumpriu uma missão histórica. "Ninguém sai hoje daqui feliz. Mas a gente deve cumprir com coragem e serenidade as missões que a vida nos dá", disse. Ele acrescentou acreditar que o país esteja encerrando "os ciclos do atraso na história brasileira, marcados pelo golpismo e pela quebra da legalidade constitucional".
Por fim, Barroso expressou o desejo de que o julgamento ajude a abrir caminho para a pacificação política: "Que possamos iniciar uma era de boa-fé, boa-vontade, justiça e prosperidade para todos".
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