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Investigação
Congresso em Foco
15/9/2025 | Atualizado às 16:47
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, afirmou nesta segunda-feira (15), no Recife, que o governo federal pretende usar bens apreendidos em operações contra fraudes de descontos associativos para ressarcir aposentados e pensionistas.
Segundo Waller, a Justiça já bloqueou cerca de R$ 2,8 bilhões desde que o esquema foi descoberto. "A ideia é que 100% do ressarcimento saia do bolso de quem fraudou", disse.
Na sexta-feira (12), a Polícia Federal prendeu dois dos principais alvos da investigação: Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti. Antunes é apontado pela PF como lobista e facilitador das fraudes e, segundo a investigação, teria feito repasses de R$ 9,3 milhões, entre 2023 e 2024, a pessoas ligadas a servidores do INSS. Camisotti é suspeito de atuar como sócio oculto de entidades envolvidas.
CPMI do INSS
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os descontos havia marcado para esta segunda-feira (15) uma audiência com Antunes. Mas ele desistiu de depor após decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou facultativa sua presença. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), classificou a desistência como "lamentável".
Waller defendeu que a oitiva do lobista seria fundamental para esclarecer o esquema. "É importante saber para onde foi o dinheiro, quem eram as pessoas por trás e como funcionava a fraude, para conseguirmos o ressarcimento integral aos beneficiários", afirmou.
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