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PEC da Blindagem

Atos contra PEC da Blindagem e PL da Anistia marcam domingo

Manifestações ocorreram em Brasília, Salvador, São Paulo, Rio e outras capitais durante todo o domingo (21).

Congresso em Foco

21/9/2025 | Atualizado 22/9/2025 às 8:39

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Movimentos de esquerda retomaram protestos neste domingo (21) em diversas cidades brasileiras contra o PL da Anistia e a PEC da Blindagem, PEC 3/2021. Pela manhã, atos ocorreram em Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Manaus; à tarde, manifestações foram registradas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outras capitais.

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Ato contra PEC da Blindagem mobiliza manifestantes em Brasília

Frentes de movimentos sociais, sindicatos e parlamentares receberam apoio da classe artística, com apresentações. No Rio de Janeiro, se destacaram participações de Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan, enquanto em Salvador o ato contou com Daniela Mercury e Wagner Moura.

Artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil participaram de atos no Rio de Janeiro.

Artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil participaram de atos no Rio de Janeiro.Paulo Pinto/Agência Brasil

No campo político, a manifestação no Rio reuniu os líderes do PT e do Psol na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Petrone (Psol-RJ), respectivamente. Em São Paulo, estiveram presentes a primeira vice-líder do PSB, Tabata Amaral, e Guilherme Boulos (Psol-SP).

Os atos foram articulados entre terça-feira (16) e quarta-feira (17), período em que a Câmara avançou nos projetos que motivam os protestos.

Veja como foram as manifestações ao redor do país:

Brasília: Na capital federal, milhares de pessoas se concentraram em frente ao Museu Nacional da República, de onde seguiram em caminhada até a Esplanada dos Ministérios. Faixas e cartazes com críticas ao Congresso e mensagens em defesa da democracia dominaram o ato, que contou com forte presença de sindicatos e organizações estudantis.

Ato em Brasília - DF.

Ato em Brasília - DF. Marcelo Camargo/Agência Brasil

São Paulo: Em São Paulo, a manifestação reuniu cerca de 42 mil pessoas na Avenida Paulista, segundo estimativa da Polícia Militar. O ato contou com discursos de parlamentares, apresentações musicais e foi marcado pelo tom de crítica à condução política em Brasília. Tabata Amaral e Guilherme Boulos discursaram em defesa da mobilização social.

Na capital paulista, participantes estenderam uma bandeira do Brasil ao longo da Avenida, no mesmo lugar onde, há duas semanas, uma bandeira dos Estados Unidos foi estendida durante protestos bolsonaristas pró-anistia.

Ato em São Paulo - SP.

Ato em São Paulo - SP.Paulo Pinto/Agência Brasil

Rio de Janeiro: No Rio de Janeiro, o protesto ocupou uma parte extensa da orla de Copacabana, especialmente na altura do Posto 5 da Avenida Atlântica, onde foram erguidas faixas, bandeiras e bonecos infláveis com alusão a figuras política. Artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan estiveram presentes, puxando cantos como "Cálice" e outras músicas de protesto.

Ato no Rio de Janeiro - RJ.

Ato no Rio de Janeiro - RJ.Tânia Rêgo/Agência Brasil

Salvador: Em Salvador, a manifestação foi realizada no Morro do Cristo, com apresentações de Daniela Mercury e Wagner Moura que atraíram grande público. O ato reuniu militantes de movimentos sociais e organizações locais, que se posicionaram contra a tramitação acelerada dos projetos no Congresso.

Wagner Moura também elogiou a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, notando que a democracia brasileira é um "exemplo": "Eu fiquei com vontade de falar só do momento extraordinário pelo qual passa a democracia brasileira, que é exemplo para o mundo inteiro", afirmou.

Ato em Salvador - BA.

Ato em Salvador - BA.Cleber Sandes/Folhapress

Belo Horizonte: Já na capital mineira, o ponto de encontro do ato contra a PEC da Blndagem foi na Praça Raul Soares. O protesto em Belo Horizonte contou com a presença de líderes sindicais e políticos. A cantora Fernanda Takai, vocalista da banda Pato Fu, esteve presente na manifestação e fez um discurso

Ato em Belo Horizonte - MG.

Ato em Belo Horizonte - MG.Reprodução/X/MST

Porto Alegre: Em Porto Alegre, o protesto teve início às 14h e foi mobilizado principalmente por meio de redes sociais por grupos de esquerda. Os manifestantes se reuniram inicialmente no Viaduto do Brooklyn, na área central, e seguiram em caminhada pela Avenida Osvaldo Aranha até o Monumento ao Expedicionário.

O trajeto prosseguiu pelas avenidas João Pessoa e Rua Lima e Silva, finalizando no Largo Zumbi dos Palmares. Durante o ato, faixas e cartazes expressaram críticas à medida, incluindo referências à "PEC da Bandidagem", apelido que a PEC 3/2021 recebeu de movimentos de esquerda.

Ato em Porto Alegre - RS.

Ato em Porto Alegre - RS.Reprodução/X/Bohn Gass

Recife: Em Recife, o protesto teve início por volta das 14h na Rua da Aurora, no centro da cidade, acompanhado pelo desfile do bloco de frevo "Eu Acho é Pouco" e uma das mais tradicionais orquestras do carnaval de Olinda. Grupos de maracatu também participaram, somando-se à mobilização cultural do ato.

Ato em Recife - PE.

Ato em Recife - PE.Reprodução/X/Matheus Araújo

João Pessoa: Em João Pessoa, manifestantes se reuniram com palavras de ordem direcionadas ao deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), que preside a Câmara dos Deputados. O parlamentar paraibano foi alvo das críticas por seu papel na condução da votação que aprovou a PEC da Blindagem.

Ato em João Pessoa - PB.

Ato em João Pessoa - PB.Reprodução/X/Nelson Filho

Também foram registrados atos em Belém (PA); Fortaleza (CE); Florianópolis (SC); Natal (RN) e Teresina (PI);

PEC da Blindagem e PL da Anistia

Aprovada pela Casa na terça (16), a PEC da Blindagem estabelece que a abertura de processos judiciais contra parlamentares deve ter aval do Legislativo, em votação secreta, além de estender foro privilegiado a presidentes de partido.

Na quarta-feira (17), o Plenário da Câmara aprovou que o PL da Anistia, voltado a condenados pelo 8 de Janeiro e outros casos correlatos, tramite em regime de urgência, ou seja, sem passar pelas comissões temáticas. Ambos os projetos avançaram com apoio de partidos do centrão, em meio a insatisfações de deputados com a atuação do STF em processos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, recentemente condenados.

No Senado, a PEC da Blindagem deve tramitar sem urgência, sendo inicialmente analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde já enfrenta resistências. O relator, Alessandro Vieira (PSD-SE), é manifestamente contrário ao texto aprovado pela Câmara.

O PL da Anistia passa a ter relatoria de Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que articula para transformar o projeto em ferramenta capaz de reduzir penas de condenados, estratégia criticada por setores da direita.

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