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Entrevista

Giovanni Rocco: atleta que manipula jogo integra organização criminosa

Secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte afirma que é prática criminosa.

Congresso em Foco

16/10/2025 8:14

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O mercado de casas de aposta foi regulado pela Lei das Bets (14.790/2023), mas novos projetos que versam desde tributação às propagandas em eventos esportivos ainda permanecem em discussão no Congresso. Em entrevista ao Congresso em Foco, o secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco, destacou a responsabilidade de atletas ao manipularem resultados em partidas. Para ele, embora possa parecer algo pequeno, trata-se de uma prática criminosa.

"O atleta tem que entender que ele não está só cometendo um cartãozinho amarelo, ele está participando de uma organização criminosa", afirmou. Com atuação no combate à manipulação de resultados em eventos esportivos desde 2024, Rocco defendeu a importância de alertar os atletas sobre o risco da prática. O secretário definiu os esportistas como "elo mais fraco" das operações.

"É uma organização [criminosa], então ele é um elo dessa quadrilha, e ele é o elo mais fraco. Essa é a nossa preocupação, ele entender que ele vai ser usado, que aquilo ali vai gerar alguma coisinha para ele momentânea, [mas] vai colocar a carreira dele em risco."

Conflito de interesses

Outra preocupação expressada por Rocco é com o monopólio que as associações esportivas, em especial o futebol, enfrentam quanto ao patrocínio de casas de apostas. No Campeonato Brasileiro, 18 entre os 20 times que disputam a Série A possuem patrocínio de bets.

No entanto, o secretário defendeu que há responsabilidade nas tratativas entre time e casa de aposta. "A gente defende que tem responsabilidade nesse fluxo, até porque, essa dependência financeira foi criada [pela cultura] de patrocínio desse mercado, mas, ao mesmo tempo, tem retorno e tem competitividade", afirmou.

Rocco atribuiu o crescimento desse mercado ao período que as casas de aposta ficaram sem regulação e tributação, entre 2018 e 2023. Para ele, a demora facilitou que os recursos fossem investidos em publicidade, sobretudo para aumentar a popularidade antes da taxação.

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Falta de regulação no governo Bolsonaro impulsionou bets, afirma Rocco

"O que criou isso foi falta de regulamentação. E, na prática, as empresas pegavam recursos que elas tinham que pagar de imposto e investiam em publicidade, porque elas sabiam que, [em dado momento], ia ser regulamentado. Teve uma estratégia agressiva de marketing para fornecer tratamento de marca."

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