Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Alimentação Tradicional
Congresso em Foco
15/10/2025 | Atualizado às 16:47
Nesta quarta-feira (15), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal aprovou o projeto de lei 880/21, que institui a Política Nacional de Promoção da Alimentação e dos Produtos da Sociobiodiversidade de Povos e Comunidades Tradicionais.
De iniciativa do senador Jaques Wagner (PT-BA), o projeto deseja impulsionar a cadeia produtiva de povos indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas, pescadores artesanais e outros grupos tradicionais, assegurando-lhes alimentação adequada e segura. A proposição, que obteve parecer favorável do relator, senador Paulo Paim (PT-RS), será encaminhada à Comissão de Meio Ambiente (CMA) para análise.
O texto propõe a integração de ações entre a União, os estados e os municípios, sem alterar a legislação vigente. Em vez disso, estabelece uma nova política pública em consonância com normas já existentes, como a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (11.346/2006), a Lei da Alimentação Escolar (11.947/2009) e a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/1981).
A política visa o respeito à diversidade sociocultural, à soberania alimentar, à agroecologia e à valorização do autoconsumo. Entre os objetivos, estão:
O relator acatou seis das dez emendas apresentadas pelo senador Weverton (PDT-MA) e propôs alterações com o intuito de, segundo ele, aprimorar a técnica legislativa. Entre as mudanças acolhidas, incluem-se:
Para o relator, o projeto apresenta uma política pública abrangente e necessária:
"Formula princípios, objetivos e instrumentos de defesa da qualidade dos alimentos e fortalecimento da ação do poder público no enfrentamento a problemas graves que envolvem a alimentação disponível para povos e comunidades tradicionais, a exemplo do baixo valor nutricional e mesmo da insuficiência da merenda escolar nas terras indígenas."
A presidente da CDH, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), elogiou a iniciativa como uma ferramenta de proteção e valorização dos povos tradicionais, que estimula a produção e geração de renda das próprias comunidades. "Da forma como esse programa está sendo colocado aqui, a gente está gerando renda para os povos tradicionais e garantindo a eles o alimento que eles consomem tradicionalmente", afirmou a senadora.
Temas
LEIA MAIS
Câmara dos Deputados
TRANSPORTE GRATUITO
Empresas apoiam tarifa zero, mas cobram fonte segura de financiamento
TRANSPORTE GRATUITO
Apagão de dados dificulta cálculo do custo da Tarifa Zero no Brasil