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Mais da metade dos depoentes da CPMI do INSS teve habeas corpus

As decisões garantem a presença obrigatória, mas asseguram o direito ao silêncio e ao acompanhamento por advogado.

Congresso em Foco

20/10/2025 16:40

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Dos 18 convocados que já compareceram - ou serão ouvidos até esta segunda-feira (20) - à CPMI do INSS, dez obtiveram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) antes de depor. As decisões garantem a presença obrigatória, mas asseguram o direito ao silêncio e ao acompanhamento por advogado.

Receberam habeas corpus:

  • Milton Baptista de Souza Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical (Sindnapi);
  • Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS;
  • Nelson Wilians, advogado;
  • Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-procurador do INSS;
  • Rubens Oliveira Costa, empresário citado como intermediário no caso investigado;
  • José Carlos Oliveira, ex-presidente do INSS e ex-ministro do Trabalho e Previdência;
  • Renato Rodrigues Vieira, também ex-presidente do INSS;
  • Fernando Cavalcanti, ex-sócio do advogado Nelson Wilians.

Os habeas corpus mais recentes foram concedidos a Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios, que presta depoimento nesta segunda-feira (20) ao lado de Tonia Andrea Inocentini Galleti, ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), também amparada por decisão do STF.

Reunião da CPMI do INSS do dia 16 de outubro.

Reunião da CPMI do INSS do dia 16 de outubro.Lula Marques/Agência Brasil

Até agora, a CPMI já ouviu representantes da Defensoria Pública da União, da Controladoria-Geral da União e do Ministério da Previdência, além de autoridades policiais, dirigentes sindicais e empresários. Passaram pela comissão:

  • Patrícia Bettin Chaves (Defensoria Pública da União);
  • Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi (delegado da Polícia Federal, em oitiva reservada);
  • Eli Cohen (advogado);
  • Eliane Viegas Mota (Controladoria-Geral da União);
  • Carlos Lupi (ex-ministro da Previdência Social);
  • José Carlos Oliveira;
  • Nelson Wilians;
  • Milton Salvador de Almeida Junior (empresário);
  • Rubens Oliveira Costa;
  • Antônio Carlos Camilo Antunes, o "Careca do INSS" (empresário);
  • Carlos Roberto Ferreira Lopes (dirigente rural);
  • Vinicius Marques de Carvalho (ministro da Controladoria-Geral da União);
  • Fernando Cavalcanti;
  • Milton Baptista de Souza Filho;
  • Alessandro Stefanutto;
  • Cícero Marcelino de Souza Santos (assessor sindical).

Com os dois depoimentos previstos para esta segunda-feira, a CPMI totaliza 18 comparecimentos, dos quais dez protegidos por decisões judiciais.

Críticas recorrentes

O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), tem manifestado incômodo com o número de depoentes amparados por habeas corpus. Segundo ele, as constantes decisões judiciais impedem o avanço das investigações e representa "o retrato de um país em que quem tem poder se protege e quem tem razão continua esperando por justiça".

O senador destacou que o silêncio dos investigados contrasta com o sofrimento das vítimas, lembrando que muitos idosos perderam parte de seus benefícios enquanto os suspeitos ostentavam carros e bens de luxo.

"Não é o Parlamento que está falhando. É o sistema que está impedindo o Parlamento de agir. Um juiz sozinho não pode calar quase 600 parlamentares eleitos pelo povo", afirmou.

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CPMI do INSS Carlos Viana habeas corpus STF

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