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Reclamação
Congresso em Foco
22/10/2025 17:57
Uma denúncia inusitada movimentou a Câmara de Vereadores de Joinville (SC) nos últimos dias. Um morador da cidade apresentou uma reclamação à Ouvidoria da Casa pedindo a substituição das etiquetas usadas para identificar o café servido nos gabinetes. O motivo: as expressões "preto amargo" e "preto doce", utilizadas para diferenciar o café sem e com açúcar, teriam conotação racista.
A sugestão, lida em plenário, recomendava a troca dos termos por algo mais "neutro", como "café sem açúcar" e "café adoçado", em nome do "letramento antirracista". O presidente da Câmara de Joinville, Diego Machado (PSD), reagiu com indignação à denúncia. Durante a sessão, o parlamentar afirmou que a nomenclatura usada nas garrafas é antiga e objetiva, sem qualquer intenção discriminatória.
"Uma coisa é apresentar uma sugestão de alteração. Outra coisa é querer vincular uma simples identificação nos gabinetes dos vereadores a um ato racista, porque é isso que a Ouvidoria está alegando. Confesso aos senhores que essa manifestação me incomodou, por entender que alguém está utilizando uma expressão simples, básica e de fácil entendimento para criar um vitimismo onde ele não existe", declarou.
A fala do presidente foi seguida por manifestações de apoio. O vereador Cleiton Profeta (PL) ironizou o episódio e disse ter achado que se tratava de "piada". "Quando eu tomei conhecimento disso, achei que era humor. É digno de um episódio de South Park", afirmou.
"Racismo é um crime gravíssimo. E quando um cidadão reduz o crime de racismo a isso, está debochando do racismo em si. É uma insanidade achar que chamar café preto de preto é ofensivo. Pelo amor de Deus, qualquer pessoa sã sabe que não há racismo nenhum nisso", completou.
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