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Segurança no Congresso
Congresso em Foco
30/10/2025 | Atualizado às 10:35
O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta quarta-feira (29) a intenção de implementar medidas para fortalecer a segurança do Congresso. Dentre as possíveis alterações, destacam-se a adoção de biometria facial e a instalação de cancelas nas principais entradas, com o objetivo de proteger senadores, servidores e visitantes.
Alcolumbre enfatizou que a Polícia Legislativa faz um trabalho, muitas vezes, sem todos os instrumentos adequados de tecnologia. "Isso é proteção, todo lugar do mundo tem, e nós vamos só melhorar a nossa, aprimorar, aperfeiçoar e modernizar, porque ela já existe. É esse olhar mais adequado também para proteger o bom andamento da Casa e proteger a legitimidade do parlamentar", completou.
O senador disse que se reunirá com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir as medidas propostas. Adicionalmente, serão realizadas reuniões com as Polícias do Senado e da Câmara, as Diretorias-Gerais das duas Casas e os setores de engenharia e arquitetura, visando a elaboração de um projeto de modernização dos equipamentos de segurança.
Ataques
Em relação às situações de insegurança enfrentadas pelos parlamentares, Alcolumbre mencionou agressões verbais dirigidas a deputados nos corredores e ofensas proferidas contra parlamentares na entrada do Salão Branco, também conhecido como Chapelaria. Ele também relatou uma tentativa de invasão das dependências do Congresso com um veículo.
O presidente do Senado mencionou ainda um incidente ocorrido nesta quarta-feira, no qual o relator da medida provisória 1.304/2025, senador Eduardo Braga (MDB-AM), foi alvo de xingamentos por opositores do texto na porta da comissão mista que analisa a medida. Para Alcolumbre, é fundamental proteger o trabalho dos parlamentares.
"A Casa do povo e a Casa da Federação precisam estar de portas abertas para aqueles que queiram vir colaborar e construir um país melhor, mas não para aqueles que insistem em agredir e ofender os que, cumprindo suas atribuições constitucionais, legitimamente eleitos pelo povo brasileiro, estão aqui lutando para entregar para a sociedade um país mais justo, mais fraterno e menos desigual."
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) manifestou apoio às possíveis medidas e mencionou ameaças sofridas pela senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA) em decorrência de um projeto que criminaliza a misoginia. Ela ressaltou a necessidade das mudanças.
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) também expressou sua concordância com a intenção do presidente, enfatizando a importância de proteger a vida dos parlamentares e elogiando o trabalho da Polícia Legislativa.
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