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Segurança pública

Comissão de Segurança aprova projeto que susta decreto sobre uso da força policial

Texto apresentado por Marcos Pollon anula norma do Executivo que regulamenta instrumentos de menor potencial ofensivo e cria comitê de monitoramento das polícias.

Congresso em Foco

7/11/2025 10:30

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A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 5/2025, de autoria do deputado Marcos Pollon (PL-MS), que susta os efeitos do Decreto nº 12.341/2024, editado pelo Executivo para regulamentar a Lei nº 13.060/2014, que trata do uso da força e de instrumentos de menor potencial ofensivo pelos profissionais de segurança pública.

Segundo o autor do projeto, o decreto presidencial ultrapassa os limites do poder regulamentar e impõe restrições operacionais e burocráticas que inviabilizam a atuação dos agentes em campo. "O governo criou obrigações e limitações que não têm respaldo na lei e que tornam o policial mais vulnerável no cumprimento do dever. Essa ingerência põe em risco tanto o agente quanto o cidadão que ele deve proteger", afirmou o parlamentar.

Na justificativa da proposta, Pollon argumenta que o Decreto nº 12.341 "exorbita os limites legais", violando o princípio da legalidade e o artigo 49, inciso V, da Constituição Federal, que permite ao Congresso sustar atos do Executivo que ultrapassem o poder regulamentar.

Comissão de Segurança da Câmara aprova projeto que suspende regras do governo para uso da força.

Comissão de Segurança da Câmara aprova projeto que suspende regras do governo para uso da força.Everton Ubal/MJSP

O texto aprovado na comissão sustenta que as novas diretrizes para uso da força criam entraves excessivos à rotina policial, como a obrigatoriedade de relatórios em tempo real e o aumento da burocracia para o uso de armas não letais, como sprays de pimenta e tasers. Na prática, segundo o autor, tais medidas podem paralisar operações e comprometer a segurança pública.

"O decreto, sob o pretexto de proteger direitos humanos, acaba impedindo a utilização de instrumentos justamente criados para reduzir a letalidade. Isso é um contrassenso: ao limitar o uso de meios menos letais, o governo aumenta o risco de confrontos fatais", diz trecho da justificativa.

O parlamentar também criticou a criação, pelo decreto, do Comitê Nacional de Monitoramento do Uso da Força (CNMUDF), que teria a função de supervisionar e avaliar a atuação das polícias. Pollon classificou o órgão como uma "invasão de competências", argumentando que a medida interfere na autonomia dos estados e legisla de fato sobre segurança pública, tema reservado ao Congresso Nacional.

"O decreto invade competências estaduais e impõe custos elevados para estados e municípios ao exigir treinamentos contínuos e equipamentos de gravação obrigatórios, sem prever repasses de recursos", afirmou o deputado.

Com a aprovação na Comissão de Segurança, o projeto segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), antes de ser levado ao plenário da Câmara. Se aprovado, o PDL suspenderá formalmente o Decreto nº 12.341/2024, devolvendo aos estados e às corporações policiais autonomia para definir suas próprias normas operacionais sobre o uso da força.

  • Confira a íntegra do projeto apresentado pelo parlamentar.
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