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TRAMA GOLPISTA
Congresso em Foco
18/11/2025 17:45
Quatro senadores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro visitaram, nesta segunda-feira (17), o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A inspeção, segundo a comitiva, seria "técnica" e serviu para avaliar as condições da unidade onde Bolsonaro pode cumprir pena, caso a condenação do Supremo Tribunal Federal (STF) se concretize.
O acórdão do STF que rejeita os recursos apresentados pela defesa foi publicado nesta terça-feira (18), confirmando a pena de 27 anos e 3 meses de prisão ao ex-presidente por tentativa de golpe de Estado. A Corte ainda não definiu se ele será enviado à Papuda.
Estiveram na visita a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Damares Alves (Republicanos-DF), o senador Márcio Bittar (PL-AC), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e o senador Izalci Lucas (PL-DF).
No Instagram, os senadores divulgaram vídeo no qual relatam as impressões da visita. A preocupação com a saúde do ex-presidente foi destacada. Segundo Damares:
"Bolsonaro está muito doente. Qual é o tempo entre o complexo e o primeiro hospital? O tempo de deslocamento seria o suficiente até comunicar ao cárcere que ele está passando mal? O cárcere pedir autorização para ele ser socorrido vai dar tempo? Bolsonaro está muito doente."
Os parlamentares também visitaram alas destinadas a idosos e relataram encontrar presos doentes e com alimentação precária. A visita resultará em um relatório que deve ser apresentado ainda nesta semana.
Izalci Lucas argumentou que a Papuda não seria um local adequado para Bolsonaro. Segundo ele, o ex-presidente "deveria estar em prisão domiciliar, em função do estado de saúde dele". O senador comparou a situação a outras autoridades, como o do general Braga Netto, detido em um quartel no Rio de Janeiro.
A comitiva classificou como "má vontade" a negativa de acesso às áreas específicas da Papuda. O mesmo impasse teria ocorrido quando os senadores tentaram vistoriar detentos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.
Ao longo da visita, os parlamentares reforçaram a tese de perseguição política e defenderam a inocência do ex-presidente.
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