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JUDICIÁRIO
Congresso em Foco
23/11/2025 10:33
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou um pedido apresentado pela defesa de Jair Bolsonaro para que ele possa ser visitado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e por seus filhos na sala de Estado da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília (DF), onde está preso desde a manhã de sábado (22).
No caso de Michelle, a visita poderá ser realizada neste domingo (22) entre as 15h e 17h. Para os filhos, o momento ainda será definido. "A defesa não indicou quais os filhos do réu que pretendem realizar a visita, providência necessária para o cadastramento. Dessa maneira, deve completar o pedido", afirmou Moraes.
Confira o despacho publicado por Moraes.
Entenda
Jair Bolsonaro teve a prisão preventiva decretada na manhã de sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a Polícia Federal informar risco de fuga e a violação da tornozeleira eletrônica às 0h08 do mesmo dia. Durante análise pericial, o ex-presidente confessou que a tentativa de rompimento foi proposital: ele tentou derreter o instrumento com um ferro de solda.
A decisão converteu a prisão domiciliar em preventiva e determinou o recolhimento imediato do ex-presidente à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. O ex-presidente ficou detido na sala de Estado: pequeno quarto com cama, escrivaninha, ar condicionado, televisão, frigobar e armários próprios. Unidades parecidas foram disponibilizadas aos demais ex-presidentes presos em decisões anteriores.
A ordem foi fundamentada em dois pontos centrais: o rompimento do monitoramento eletrônico, a convocação de uma vigília por Flávio Bolsonaro nas imediações do condomínio do ex-presidente - o que, segundo Moraes, poderia tumultuar a fiscalização e facilitar a fuga - e as fugas de familiares e aliados. O ministro também ressaltou a proximidade do trânsito em julgado da condenação de Bolsonaro na Ação Penal 2.668.
Neste domingo, Bolsonaro será submetido à audiência de custódia, onde um juiz auxiliar ficará responsável por verificar a legalidade da prisão preventiva e da forma como foi conduzido pela polícia.
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