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DRAMA HISTÓRICO

Bolsonaro é o 9º ex-presidente da República a ser preso; veja a lista

De Hermes da Fonseca a Bolsonaro, veja quem integra a lista de presidentes que foram presos ao longo da história do país.

Congresso em Foco

25/11/2025 18:36

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tornou-se, nesta terça-feira (25), o nono chefe do Executivo brasileiro a ser preso, ao ter sua condenação confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. A pena, de 27 anos e 3 meses em regime fechado, será cumprida na Superintendência da Polícia Federal, onde ele já estava detido preventivamente desde sábado (22) por violar a tornozeleira eletrônica.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes determina o início do cumprimento da pena no processo da Ação Penal 2668. Com a medida, Bolsonaro passa a integrar o grupo de ex-chefes do Executivo detidos no país, que inclui Fernando Collor, atualmente em prisão domiciliar, e Luiz Inácio Lula da Silva, preso entre 2018 e 2019 após condenação na Lava Jato.

Presidentes presos após a redemocratização (1985)

Bolsonaro cumprirá pena de 27 anos e três meses.

Bolsonaro cumprirá pena de 27 anos e três meses.Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Jair Bolsonaro (2019-2022)

Ano da prisão: 2025

Tipo: Processo transitado em julgado

Motivo: Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patriôminio tompado.

Jair Bolsonaro foi sentenciado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, sob a acusação de liderar uma organização criminosa que tentou derrubar a ordem constitucional para manter-se no poder. A tentativa de golpe ocorreu em 8

A ordem de prisão preventiva, expedida no sábado anterior, não representava ainda o início oficial do cumprimento da pena.

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Fernando Collor cumpre pena em prisão domiciliar.

Fernando Collor cumpre pena em prisão domiciliar.Kleyton Amorim/UOL/Folhapress

Fernando Collor (1990-1992)

Ano da prisão: 2025

Tipo: Condenação definitiva do STF

Motivo: Corrupção e lavagem de dinheiro (caso BR Distribuidora)

Fernando Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por receber R$ 20 milhões em propinas da empreiteira UTC Engenharia, em troca de favorecimento a contratos com a BR Distribuidora entre 2010 e 2014, período em que exercia mandato de senador.

Detido em Maceió enquanto se dirigia a Brasília para se entregar, teve a pena convertida, posteriormente, em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.


Michel Temer foi absolvido das acusações posteriormente.

Michel Temer foi absolvido das acusações posteriormente.Fábio Vieira/FotoRua/Folhapress

Michel Temer (2016-2018)

Ano da prisão: duas vezes em 2019

Tipo: Prisão preventiva

Motivo: Corrupção em contratos da usina nuclear Angra 3 (Operação Descontaminação)

Michel Temer foi apontado como beneficiário de um esquema de corrupção relacionado à Eletronuclear e às obras da usina de Angra 3. De acordo com delações, teria recebido R$ 1,1 milhão em propina. Foi preso em março de 2019, por decisão do juiz Marcelo Bretas, ficando detido por quatro dias até obter um habeas corpus.

Em maio do mesmo ano, voltou a ser preso por ordem do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), permanecendo mais seis dias na cadeia. Em 2022, foi absolvido da principal acusação.


Lula passou mais de 500 dias preso na PF em Curitiba.

Lula passou mais de 500 dias preso na PF em Curitiba.Bruno Peres/Agência Brasil

Lula (2003-2010) - no exercício do terceiro mandato desde 2023.

Ano da prisão: 2018

Tipo: Prisão após condenação em segunda instância

Motivo: Corrupção passiva e lavagem de dinheiro (caso do tríplex do Guarujá)

Lula foi condenado por supostamente receber um tríplex da OAS como propina em troca de contratos com a Petrobras. O então juiz Sérgio Moro determinou sua prisão após a confirmação da condenação em segunda instância. Ficou preso por 580 dias na Superintendência da PF em Curitiba.

Em 2019, o STF mudou seu entendimento sobre a prisão após segunda instância e determinou sua libertação. Em 2021, suas condenações foram anuladas e ele recuperou os direitos políticos.


Presidentes presos antes da Constituição de 1988

JK foi preso político durante a ditadura.

JK foi preso político durante a ditadura. Gervásio Batista/Arquivo Público

Juscelino Kubitschek (1956-1961)

Ano da prisão: 1968

Tipo: Prisão política (ditadura militar)

Motivo: Suspeita de corrupção e ligação com o comunismo

Na noite de 13 de dezembro de1968, quando decretado o o ato institucional mais duro da ditadura militar (AI-5), JK foi preso por militares após sair do Theatro Municipal do Rio. Acusado de conspirar contra o regime, ficou 27 dias incomunicável em um quartel de São Gonçalo. Libertado, exilou-se nos Estados Unidos.


Preso por tentar golpe de Estado contra JK.

Preso por tentar golpe de Estado contra JK.Arquivo Público

Café Filho (1954-1955)

Ano da prisão: 1955

Tipo: Prisão domiciliar imposta pelos militares

Motivo: Suspeita de envolvimento em tentativa de golpe após as eleições de JK

Hospitalizado após um infarto, foi impedido de reassumir a Presidência. Após receber alta, permaneceu mais de dez semanas sob custódia militar em sua residência, vigiado por tanques do Exército.


Arthur Bernardes foi preso por participar da revolução contra Getúlio.

Arthur Bernardes foi preso por participar da revolução contra Getúlio.Arquivo Público

Arthur Bernardes (1922-1926)

Ano da prisão: 1932

Tipo: Prisão política

Motivo: Participação na Revolução Constitucionalista contra Getúlio Vargas

Preso em sua fazenda em Viçosa (MG), foi levado ao Rio de Janeiro com os filhos e mantido incomunicável por mais de dois meses. Depois, foi exilado em Lisboa.


Washington Luis foi deposto pela Revolução de 1930.

Washington Luis foi deposto pela Revolução de 1930.Arquivo Público

Washington Luís (1926-1930)

Ano da prisão: 1930

Tipo: Prisão durante o mandato

Motivo: Deposto pela Revolução de 1930

Derrubado por militares ligados a Getúlio Vargas, foi preso no Palácio do Catete, levado ao Forte de Copacabana e detido por 27 dias, antes de se exilar por 17 anos.


Hermes foi detido duas vezes.

Hermes foi detido duas vezes. Gervásio Batista/Arquivo Público

Hermes da Fonseca (1910-1914)

Anos das prisões: 1892 e 1922

Tipo: Prisões políticas e disciplinares

Motivos: Em 1892, por criticar a deposição de um governador; em 1922, por apoiar a Revolta dos 18 do Forte

Na segunda prisão, foi detido por seis meses, acusado de insuflar o levante militar contra o governo Epitácio Pessoa. Morreu pouco após ser libertado.

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Juscelino Kubitschek Fernando Collor Michel Temer Lula Jair Bolsonaro

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