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POR UNANIMIDADE
Congresso em Foco
26/11/2025 | Atualizado às 7:48
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) referendou na noite dessa terça-feira (25), por unanimidade, as decisões do ministro Alexandre de Moraes que determinaram o início da execução das penas impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a mais seis condenados pela tentativa de golpe de Estado.
Além de Moraes, que havia assinado os mandados de prisão e convocado sessão extraordinária para análise do caso, votaram pela manutenção das ordens os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. O placar foi de 4 a 0. Apenas quatro ministros participaram porque Luiz Fux, que em outubro votou pela absolvição de Bolsonaro, deixou a 1ª Turma e migrou para a 2ª.
Veja a íntegra do voto do ministro Alexandre de Moraes.
A decisão, no Plenário virtual, ocorreu horas após Moraes declarar o trânsito em julgado da ação penal - isto é, o encerramento definitivo do processo, sem possibilidade de novos recursos. O prazo para apresentação de segundos embargos de declaração expirou às 23h59 de segunda-feira (24). Bolsonaro, Alexandre Ramagem e Anderson Torres optaram por não apresentar o recurso; já os generais Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, além do almirante Almir Garnier, tentaram uma última investida, rejeitada pelo relator.
No documento em que declarou o trânsito em julgado, o ministro afirmou:
"Diante da Defesa ter deixado transcorrer o prazo de novos embargos de declaração sem qualquer manifestação [] bem como por não existir previsão legal de qualquer outro recurso, inclusive de embargos infringentes, em virtude de sua manifesta inadmissibilidade, DECLARO O TRÂNSITO EM JULGADO DA AÇÃO PENAL [] E DETERMINO O INÍCIO DO CUMPRIMENTO DA PENA DE JAIR MESSIAS BOLSONARO, em regime inicial fechado, da pena privativa de liberdade de 27 anos e 3 meses."
Condenações e penas
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de:
A 1ª Turma também condenou:
Com exceção de Mauro Cid, que já cumpria pena em regime aberto, todos aguardavam o fim das disputas judiciais para o início da execução. Os demais condenados foram presos ainda na terça-feira à tarde, menos Alexandre Ramagem, que se encontra foragido nos Estados Unidos.
Bolsonaro já estava preso preventivamente
Embora a condenação definitiva tenha sido declarada na terça, Jair Bolsonaro já estava detido desde sábado (22), por decisão também de Alexandre de Moraes. A prisão preventiva foi decretada após a Polícia Federal constatar:
A defesa afirmou que Bolsonaro enfrentou "confusão mental e alucinações" provocadas por interações de medicamentos, negando intenção de fuga.
Na segunda-feira (24), a 1ª Turma confirmou a prisão preventiva por unanimidade. Para Moraes, o ex-presidente "violou dolosa e conscientemente" as regras da fiscalização eletrônica.
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