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ESCALA 6X1
Congresso em Foco
11/12/2025 13:30
Em pronunciamento realizado no plenário do Senado nesta quarta-feira (10), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) manifestou seu apoio ao término da jornada de trabalho conhecida como escala 6x1, caracterizada por seis dias de trabalho para um de descanso.
O parlamentar ressaltou a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da PEC 148/2015, que propõe a redução gradual da jornada máxima semanal no país até o limite de 36 horas. Cleitinho fez um apelo aos seus colegas para que aprovem a referida medida em plenário, enfatizando que a alteração não se trata de uma questão ideológica, mas sim de um ato de justiça social e reconhecimento ao trabalhador brasileiro.
"Não é uma questão ideológica, é uma questão humana. E cada político que está aqui, tanto deputados federais, quanto senadores, usa a representatividade, vem de algum setor. O setor de onde eu vim foi o do meu pai, trabalhador, que fazia uma escala 7x7. Eu mesmo sempre fiz essa escala 6x1, de trabalhar de segunda a sábado e, muitas vezes, sábado até às 3h, 4h da tarde. Chegava cansado em casa, não tinha vontade de fazer mais nada, e só tinha o domingo. Na hora em que eu acordava no domingo, já era segunda-feira, e eu já tinha que ir trabalhar novamente."
Cleitinho também defendeu medidas que visem à redução do custo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), como a retirada de obrigatoriedade do curso em autoescola, anunciada pelo Ministério dos Transportes na terça-feira (9). Em sua análise, tal medida tem o potencial de diminuir em até 80% os gastos para a obtenção do documento, beneficiando principalmente a população de baixa renda.
O senador expressou seu apoio a iniciativas que proporcionem benefícios concretos à população, independentemente de sua origem no governo federal, ao qual ele se opõe. O parlamentar também comentou sobre a discussão em torno da redução das penas dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele enfatizou a necessidade de distinguir entre casos de violência e depredação e manifestações pacíficas, criticando o que considera penas desproporcionais.
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