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Senado
Congresso em Foco
18/12/2025 14:33
Em discurso no plenário do Senado, o senador Jorge Seif (PL-SC) afirmou que as condenações relacionadas aos atos de 8 de janeiro seriam motivadas, na sua avaliação, pelo prestígio e pela popularidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, Bolsonaro é visto como uma ameaça política, o que explicaria, segundo ele, o rigor das punições aplicadas a manifestantes e aliados.
Para Seif, autoridades e instituições teriam conhecimento de falhas na segurança e de episódios que colocariam em dúvida a versão predominante sobre os ataques. O senador também afirmou que dezenas de órgãos do governo teriam sido alertados previamente sobre os riscos e não agiram.
Na avaliação do parlamentar, essas circunstâncias seriam ignoradas porque o verdadeiro alvo seria Bolsonaro. "O problema é que Jair Bolsonaro é uma ameaça", afirmou, ao dizer que o ex-presidente mantém forte apoio popular. Seif descreveu que Bolsonaro é recebido com "beijos, abraços e presentes" e chamado de "mito" e "capitão do povo" por apoiadores, ao contrário de outras autoridades que, segundo ele, precisariam circular com forte aparato de segurança.
O senador disse ainda que parte da classe política teria medo da população. "Medo do povo, medo da sua própria população", declarou, ao sugerir que esse distanciamento explicaria a reação contra Bolsonaro e seus aliados.
Jorge Seif afirmou que a "maior ousadia" de Bolsonaro teria sido governar com resultados e mostrar, segundo ele, que seria possível administrar sem aumentar impostos. "Talvez este seja o maior pecado de Jair Bolsonaro", declarou. Em tom de provocação, concluiu dizendo que sua indignação não era com quem governou, mas com "quem se incomoda quando o Brasil dá certo", e parabenizou o ex-presidente.
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