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Economia
Congresso em Foco
25/12/2025 | Atualizado às 11:43
O governo federal oficializou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro de 2026. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (24).
O novo valor representa um aumento de R$ 103 em relação ao piso atual, de R$ 1.518, o que corresponde a um reajuste de 6,8%.
O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026, aprovado pelo Congresso Nacional, previa inicialmente um salário mínimo de R$ 1.627. No entanto, após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de novembro, o governo revisou a estimativa para adequar o valor à realidade fiscal e à metodologia vigente de cálculo.
Cálculo
O novo valor considera, além da regra de reajuste pela inflação medida no INPC, o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Com o índice, o IBGE estima inflação para famílias com rendimento de até cinco salários mínimos, que fechou novembro com alta de 0,03%, um acumulo de 4,18% em 12 meses.
A segunda parte do cálculo envolve o desempenho do PIB de 2024, estabelece que o ganho real do salário mínimo deve respeitar um teto, limitado entre 0,6% e 2,5%. O valor foi fixado em 3,4%.
Essa fórmula visa garantir ganho acima da inflação quando houver crescimento econômico. O cálculo é aplicado no pagamento de cerca de 54 milhões de brasileiros, o que inclui trabalhadores formais que recebem o piso, aposentados, pensionistas, beneficiários de programas sociais e servidores públicos de diversas esferas.
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