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ELEIÇÕES 2026

Gleisi reage a crítica da Economist à reeleição de Lula

Revista britânica diz que Lula não deveria disputar a reeleição em 2026 e aponta Tarcísio de Freitas como opção da direita para o Planalto.

Congresso em Foco

31/12/2025 14:51

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu nesta quarta-feira (31) ao editorial da revista britânica The Economist que criticou uma eventual candidatura à reeleição do presidente Lula (PT) em 2026 e defendeu o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como alternativa para a próxima disputa presidencial. A publicação afirma que o petista não deveria tentar um novo mandato por causa de seus 80 anos.

Em declaração nas redes sociais, Gleisi afirmou que o problema apontado pela revista não seria a idade de Lula, que completou 80 anos em outubro, mas a continuidade de um projeto político que, segundo ela, contraria interesses do sistema financeiro internacional.

Gleisi contesta apoio da revista britânica a Tarcisio de Freitas.

Gleisi contesta apoio da revista britânica a Tarcisio de Freitas.Ricardo Stuckert/PR

"O verdadeiro risco que a reeleição do presidente Lula representa para a Economist nunca foi a idade de um líder cheio de vitalidade e que cuida muito bem da saúde. O que eles temem é a continuação de um governo que retomou o crescimento do Brasil e não tem medo de enfrentar a injustiça tributária e social", afirmou a ministra.

Gleisi acusou a publicação de atuar em defesa de interesses do mercado financeiro global e de se opor a políticas públicas voltadas à redução das desigualdades. "A revista do sistema financeiro global, dos que fazem fortunas sem produzir nada, prefere que o Brasil volte a ser submetido aos mandamentos do 'mercado, abandonando as políticas públicas voltadas para o povo, o crescimento do emprego, dos salários e da renda das famílias", disse.

Para a ministra, o apoio explícito da revista ao nome de Tarcísio de Freitas não estaria relacionado ao "bem do Brasil". "Não é para o bem do Brasil que preferem Tarcísio; é por seus interesses, que não são os do país nem do povo brasileiro", completou.

Críticas da Economist

O editorial da revista The Economist, publicado na terça-feira (30), defendeu que Lula não dispute a reeleição em 2026. A revista destacou a idade do presidente e afirmou que seria "arriscado demais" para o Brasil mantê-lo por mais quatro anos no cargo. "Carisma não é escudo contra o declínio cognitivo", diz um dos trechos do texto.

A publicação traçou um paralelo entre Lula e o ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, que desistiu da reeleição em 2024 em meio a questionamentos sobre idade e saúde. Segundo a revista, embora Lula esteja em melhores condições físicas do que Biden naquele período, ele já enfrentou problemas de saúde. Biden desitiu da reeleição já na reta final da campanha e foi substituído por sua vice, Kamala Harris, que foi derrotada por Donald Trump.

Apesar de reconhecer bons resultados da economia brasileira, o periódico classificou as políticas econômicas do governo como "medíocres", afirmando que são excessivamente baseadas em transferências aos mais pobres e em medidas de aumento de arrecadação consideradas pouco amigáveis ao ambiente de negócios.

Na avaliação da Economist, Lula "poliria seu legado" ao abrir mão da candidatura e permitir uma disputa que resultasse em um novo nome da centro-esquerda.

Disputa de 2026

Ao analisar o cenário eleitoral, a revista classificou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como "impopular" e "ineficaz" e sugeriu que a direita deveria abandonar sua candidatura. Segundo o editorial, o governador paulista Tarcísio de Freitas seria o nome mais competitivo do campo conservador, descrito como "ponderado" e "democrata".

"Diferentemente dos Bolsonaros, ele é ponderado e democrata. Diferentemente de Lula, tem apenas 50 anos", afirmou a revista, ao defender que Tarcísio entre na disputa presidencial. Flávio foi escolhido por Jair Bolsonaro, que está condenado, preso e inelegível, para ser o seu candidato em 2026.

O texto também destacou que as instituições democráticas brasileiras se mostraram "robustas" em 2025 e citou como exemplo a condenação do ex-presidente a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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