Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
21/6/2022 | Atualizado às 13:42
"É difícil para a população entender porque o governo não interfere no preço dos combustíveis. E aqui eu preciso ser claro: não é possível interferir no preço dos combustíveis", disse.O ministro acrescentou que o valor é uma decisão da empresa e não do poder Executivo."Nós temos marcos legais que impedem a intervenção do governo em uma empresa, mesmo o governo sendo acionista majoritário", afirmou. Segundo o ministro, existe um "problema de tributação nos preços de combustíveis", e que o Executivo tenta amenizar a situação agravada pela redução da oferta decorrente da guerra na Ucrânia.
"Existe, sim, um problema de tributação no preço dos combustíveis, e o governo federal está tentando resolver o os problema reduzindo os impostos. Com a ajuda do Congresso Nacional estamos limitando a tributação de entes subnacionais. Medidas foram tomadas com o Congresso para amenizar os efeitos, como o auxílio-gás. Executivo e Legislativo estão trabalhando juntos para amenizar o efeito dessa crise à população", justificou.As declarações do chefe de Minas e Energia se dão em meio aos embates entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso Nacional contra a Petrobras, devido à elevação no valor da gasolina e do diesel. No Senado Federal, um requerimento de convite ao ministro Adolfo Sachsida foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos. Ele deverá preste informações sobre o "planejamento setorial de abastecimento de combustíveis no Brasil e as medidas vislumbradas pelo governo para garantia desse abastecimento à população", segundo o autor do documento, senador Jean Paul Prates (PT-RN). Além de Sachsida, o ministro Paulo Guedes também deverá comparecer ao colegiado da Casa Alta. Os senadores querem informações sobre o anúncio de mais um aumento do preço dos combustíveis no país. Na última sexta-feira (17), a Petrobras anunciou reajuste de 14,26% no diesel e de 5,18% na gasolina nas refinarias. Estatal Ontem, segunda (20), o então presidente da petroleira, José Mauro Ferreira Coelho, renunciou ao cargo após 67 dias na função. A decisão ocorreu três dias após um novo reajuste no preço dos combustíveis. Coelho já havia sido demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas resolveu renunciar após tomar conhecimento de que o Conselho de Administração articulava sua destituição do cargo nesta segunda. A saída dele deve acelerar a aprovação do nome de Caio Paes de Andrade, já indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, para comandar a companhia.
LEIA MAIS
AGENDA DA SEMANA
Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados
AGENDA DA SEMANA
Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais
SERVIÇO PÚBLICO
Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso
Data simbólica
Segurança Pública
Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias