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Sombra da demissão ronda Queiroga após ministro se opor a portaria

Rumores no Ministério da Saúde dão conta de que a demissão de Marcelo Queiroga por Jair Bolsonaro seria questão de tempo.

Congresso em Foco

26/1/2022 | Atualizado às 20:59

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Queiroga, durante reunião no Ministério da Saúde. Foto: Walterson Rosa/MS

Queiroga, durante reunião no Ministério da Saúde. Foto: Walterson Rosa/MS
Rumores no Ministério da Saúde (MS) dão conta de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está na mira do presidente Jair Bolsonaro e que sua demissão - que seria a quarta na Saúde desde o início da pandemia de covid-19 - seria uma questão de tempo. De acordo com informações que chegaram ao Congresso em Foco Insider, essa possibilidade gerou preocupação nesta quarta-feira (26) nos corredores do ministério. A razão seria a portaria do Secretário de Ciência e Tecnologia do MS, Hélio Angotti Neto, defendendo o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 e desqualificando as vacinas. A postura do ministro da Saúde que, na segunda-feira (24), afirmou que a hidroxicloroquina não possui eficácia comprovada contra a covid-19, indo na contramão da portaria, estaria desagradando Bolsonaro - um notório defensor do medicamento sem nenhuma eficácia contra a covid-19 - e desgastando sua relação com Queiroga. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. "Hoje o ministro foi chamado para ir até o Palácio do Planalto, sem que houvesse qualquer compromisso na sua agenda com o presidente. Imaginei que já seria a demissão dele", revelou uma fonte do gabinete do ministro que pediu para não se identificar. " Está um mal estar interno e já se fala sobre a demissão nos corredores do Ministério. Porque o ministro não se posicionou a favor da portaria, além de sempre dizer que o Hélio não é secretário dele." De acordo com a fonte, Queiroga não revoga a portaria, e também não demite Angotti porque "tem algo maior por cima". O ministro da Saúde cogitou demiti-lo quando assumiu a pasta em março do ano passado mas que, por conta do bom relacionamento que Helio teria com a família Bolsonaro, acabou voltando atrás na decisão. Helio é um dos indicados da chamada "ala olavista", oriunda de conservadores com afinidade ao escritor e polemista Olavo de Carvalho, falecido nesta terça-feira (25). "O Hélio entrou no início do governo, em janeiro de 2019. Ele está desde o início do governo Bolsonaro e veio pelo presidente", diz o servidor. "Queiroga já disse que não reconhece como secretário porque não foi nomeado por ele."

Anvisa na mira

Longe de vir a ser demitido, há possibilidades de, ao contrário, Hélio Angotti ser promovido. Se depender do presidente Jair Bolsonaro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pode ter um novo diretor-presidente em julho e o indicado ao cargo, que hoje é ocupado pelo almirante Antonio Barra Torres, seria ninguém menos que Hélio Angotti Neto. Angotti, que assinou a portaria contrária às vacinas contra a covid-19 e a favor do uso da cloroquina, já foi um dos alvos da CPI da Pandemia por supostamente ter apoiado o gabinete do ódio. Além disso, o secretário integrou a comitiva que foi a Israel acompanhar o desenvolvimento de um spray nasal contra o novo coronavirus. > Ajude-nos a fazer um Congresso em Foco melhor pra você
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