Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
29/11/2007 | Atualizado às 23:42
Paulo Franco
Advogado, professor universitário e procurador do município de São Paulo, o deputado José Eduardo Cardozo (SP), apóia-se no discurso da ética para defender sua candidatura à presidência do Partido dos Trabalhadores.
Ele foi um dos principais defensores da elaboração de um código de ética no PT, resolução aprovada por consenso no 3º Congresso petista, em setembro. Segundo ele, a prestação de contas de forma transparente deve ser uma das marcas e a democracia interna deve ser um dos pilares para garantir a participação social e se chegar ao socialismo.
Cardozo tem o apoio de figuras de destaque fora da região Sudeste, como o governador da Bahia, Jaques Wagner, e a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, além de Luizianne Lins, prefeita de Fortaleza (CE), e de João Paulo Lima, prefeito de Recife (PE).
O candidato afirma que apóia o governo Lula em todos os sentidos, com destaque para as conquistas sociais e uma política externa soberana. Pelo menos cinco ministros defendem a eleição do deputado paulista para a presidência do PT: Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Justiça), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) e Fernando Haddad (Educação).
Em artigo escrito para o site do partido, José Eduardo Cardozo afirma: “Cabe ao presidente do PT construir, junto com a direção nacional, um papel programático para o nosso partido, que é diferente de pedir audiência e diferente de pressionar. Um papel de construir diálogos e direção para as grandes disputas que transcorrem no país e no governo a partir de posições bem definidas”.
Revolução democrática
Segundo ele, esse comportamento deve servir de referência para a bancada do partido no Congresso Nacional, que precisa estar em sintonia com as decisões da legenda. Assim como as demais chapas, a de Cardozo também defende uma reaproximação do PT com os movimentos sociais por meio de encontros e debates para representar o “programa da revolução democrática e socialista para o Brasil”.
O candidato afirma que “é preciso retomar as bandeiras sociais e dos direitos dos trabalhadores e da reforma política do Estado, recolocando a supremacia do público sobre o privado, do direito de todos à informação e ao conhecimento”.
Para ele, o atual modelo de gestão do PT se esgotou. Mesmo sem citar o Campo Majoritário, Cardozo diz que “é preciso ter um presidente de todo o partido, não de uma ‘estrutura’, nem de uma fração ou de grupos de pressão”.
Em sua mensagem ao partido, a chapa apresenta os 13 pontos que acredita serem importantes para o próximo mandato do presidente nacional da legenda:
1. Mudar o modelo de direção vigente
2. Defesa do governo Lula e transição para um modelo pós-neoliberal.
3. Construir um movimento nacional pela reforma política.
4. Por um sistema nacional de democracia participativa.
5. Garantir vitórias expressivas nas eleições municipais e prepara 2010.
6. Código de ética pra valer.
7. Cultivar e difundir a identidade socialista.
8. Avançar na superação da dependência da grande mídia.
9. A cultura como instrumento de transformação.
10. Reencontro com a juventude.
11. Pelos direitos dos setores oprimidos.
12. Luta pelas reformas agrária e urbana.
13. Em defesa do meio ambiente, por um Brasil sustentável.
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação