Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Congresso busca saída para manter emendas do relator

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Orçamento secreto

Congresso busca saída para manter emendas do relator

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira afinam discursos para manter pagamento de emendas do relator. Eles participam do Fórum Jurídico de Lisboa.

Congresso em Foco

15/11/2021 | Atualizado 16/11/2021 às 17:51

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Em meio à disputa entre Câmara e Senado pelo trâmite das medidas provisórias, ao menos 30 propostas de mudanças de rito tramitam na Câmara. Foto: Pedro França/Agência Senado

Em meio à disputa entre Câmara e Senado pelo trâmite das medidas provisórias, ao menos 30 propostas de mudanças de rito tramitam na Câmara. Foto: Pedro França/Agência Senado
Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afinaram discurso em defesa das emendas do relator. As Casas aguardam publicação da liminar do Supremo referente à suspensão do pagamento desses repasses  para ingressarem com um embargo de declaração. Enquanto isso, apesar de negarem falta de transparência, discutem mudanças legislativas para tornar o processo de indicação mais claro. Os entendimentos foram expostos em entrevistas concedidas por ambos durante o Fórum Jurídico de Lisboa, do qual participam, nesta segunda (15). As emendas de relator, ou RP9, que se convencionou denominar "orçamento secreto", correspondem este ano a cerca de R$ 16,8 bilhões. Este dinheiro é liberado na forma de repasses de ministérios cujos beneficiados são parlamentares escolhidos, de maneira sigilosa, pelo deputado ou senador designado relator do orçamento. Tal artifício tem sido apontado como uma arma do governo para garantir apoio dos parlamentares em votações estratégicas. "Discordo da afirmação de haver um orçamento secreto no Brasil. Temos um orçamento público, rastreável, em que se identifica o que vai para cada município, para cada estado. Então, não é verdadeira a afirmação de que se trata de um orçamento secreto", disse Pacheco em entrevista à CNN após discursar do Fórum de Integração Brasil/Europa, em Lisboa. "Tenho certeza de que o Supremo terá a boa vontade de permitir que o orçamento seja executado", completou. Pouco antes, Arthur Lira concedeu uma coletiva na qual confirmou que o Congresso começou a discutir uma mudança legislativa como forma de dar encaminhamento a sugestões para aumento da transparência quanto ao orçamento. Apesar disso, Lira foi taxativo em negar que haja falta de transparência prejudicial às contas públicas. O presidente da Câmara também reforçou que "o orçamento paralisado trará um caos administrativo, político, social e econômico para o país".  "Se hoje se contesta a transparência das emendas de relator, imagina se elas voltarem ao Executivo, com discricionariedade, oportunidade, discernimento apenas por parte de quem as executa?", provocou ao questionar.

Embargos de declaração

Ainda no sentido de assegurar o cumprimento das emendas do relator, Arthur Lira confirmou que a Câmara e o Senado discutem o ingresso no Supremo Tribunal Federal (STF) com um embargo de declaração. "Estamos esperando que o acórdão da decisão liminar seja publicado e estamos conversando com Pacheco para entrar com um embargo de declaração. Vamos com muita tranquilidade, transparência e a calma e habitual conversa entre os poderes para que isso possa ser devidamente esclarecido", disse Lira em Portugal. Na quarta-feira (10) o Supremo decidiu por 8 votos contra 2 pela suspensão do pagamento das emendas do relator ao Orçamento. A relatora da ação foi a ministro Rosa Weber. O questionamento partiu de legendas de oposição sob alegação de que as emendas passaram a ser usadas como moeda de troca em negociações do Governo junto ao Congresso. Durante coletiva, também em Portugal na manhã desta segunda, Pacheco criticou a interferência entre os Poderes. "A República deve funcionar com a separação dos Poderes que é uma separação que garante independência, mas também a harmonia", disse Pacheco. "É importante cada poder fazer uma autocrítica das suas próprias atribuições, das suas competências, do que a lei a Constituição permite que esse poder faça". Rodrigo Pacheco, no entanto, afirmou que a fala foi no sentido macro e não algo "direcionado", mas que desenvolvimento do Brasil passa pelo cumprimento do papel de cada poder sem que haja interferência recíproca. > Podemos fecha questão contra PEC dos Precatórios e apoiará proposta de Oriovisto > "Casamento" com o PL deve atrasar, diz Bolsonaro
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

rosa weber arthur lira Rodrigo Pacheco emendas do relator Orçamento secreto RP9

Temas

Congresso Notícia

LEIA MAIS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Câmara aprova urgência a projeto de punição a participantes de motins

PLENÁRIO DA CÂMARA

Câmara aprova urgência para votação do "ECA digital"

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Câmara pauta urgência para projeto que pune participantes de motins

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Falta um dia para o "Oscar da política"; veja como acompanhar ao vivo

2

JUDICIÁRIO

Dino veda ações de estados e municípios em tribunais estrangeiros

3

JUDICIÁRIO

Decisão de Dino pode proteger Moraes contra sanções dos EUA; entenda

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Veja quem integra o júri do maior prêmio da política brasileira

5

JUSTIÇA ELEITORAL

STF suspende julgamento sobre limite da inelegibilidade

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES