Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
segunda-feira, 2 de junho de 2025
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CPI avança na apuração das ligações entre FIB Bank e Ricardo Barros
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 13812, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":13812}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CPI avança na apuração das ligações entre FIB Bank e Ricardo Barros

Congresso em Foco

25/8/2021 | Atualizado às 17:20

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Diretor do FIB BanK, Roberto Pereira Ramos Júnior, em depoimento à CPI da Covid [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]

Diretor do FIB BanK, Roberto Pereira Ramos Júnior, em depoimento à CPI da Covid [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]
No rastro das supostas irregularidades em contratos de aquisição de vacinas com a participação de intermediários, a CPI da Covid ouviu nesta quarta-feira (25) Roberto Pereira Ramos Júnior, diretor do FIB Bank Garantias S.A. Essa empresa apresentou uma carta fiança de R$ 80,7 milhões para avalizar a negociação de compra da vacina indiana Covaxin com a intermediação da Precisa Medicamentos. O depoente é acusado desde o início  da reunião pelos senadores da CPI de mentir na oitiva. Ele usufrui de um Habeas Corpus, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que dá o direito de ficar em silêncio em questões que podem o incriminar, mas diferente de depoentes anteriores, Roberto Pereira responde às perguntas dos senadores. O relator da Comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), cogitou pedir a prisão do diretor da FIB Bank por falso testemunho, o que foi negado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). Os senadores da Comissão desconfiam que o FIB Bank tem laços estreitos com o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), mas o depoente negou que haja qualquer relação com o parlamentar. Ele também negou conhecer o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maxiamiano. De acordo com o diretor, não há relações da empresa com o advogado de Ricardo Barros, Marcos Tolentino, mas o senador Rogério  Carvalho (PT-SE), informou na CPI que o número de telefone do FIB Bank é o mesmo do escritório do Tolentino. "O telefone informado como sendo da FIB Bank Garantia de Fianças Fidejussórias S.A. também seria o do escritório Benetti Associados Gestão Tributária e Empresarial, que tem Marcos Tolentino da Silva como membro do conselho do escritório", disse Rogério Carvalho. O depoente afirmou que o advogado e empresário Marcos Tolentino é procurador de uma das empresas que compõem o capital social da FIB Bank. Toletino tem depoimento previsto para a próxima quarta-feira, 1 de setembro. O advogado é amigo de Barros e chegou a acompanhar o líder do governo no depoimento prestado à CPI, em 12 de agosto. Roberto Pereira admitiu que a empresa FIB Bank, apesar do nome, não é um banco. Segundo ele, a empresa é uma sociedade anônima que presta garantias fidejussórias (garantias pessoais). De acordo com o depoente, a empresa firmou dois contratos com a Precisa Medicamentos, um deles é o contrato de garantia da compra das vacinas Covaxin, que rendeu R$ 20 mil. A FIB BanK recebe de 1% a 2% dos valores a serem afiançados, dependendo do risco da operação. A empresa teria entre seus clientes de pequenos alugueis a grandes contratos, como o relacionado à Covaxin. 120 dias de CPI O senador Renan Calheiros fez um balanço dos 120 dias da instalação da Comissão. Na avaliação do relator da CPI, o Governo Federal mudou a postura na gestão da pandemia de covid-19 após os trabalhos da Comissão. "Graças à luz colocada pela CPI, o Governo foi obrigado a mudar de conduta: cancelou o contrato fraudulento da Covaxin, resistiu; depois, pressionado, suspendeu, e depois que a Bharat Biotech descredenciou a Precisa, teve, afinal, que cancelar o contrato da Covaxin, a mais notória corrupção nesse submundo da aquisição de vacinas a atravessadores. Demitiu servidores que pediam propinas, cancelou negociações com atravessadores, comprou vacinas, parou de alardear sobre a fraude", disse. Empresa de pequeno porte Em depoimento, Roberto afirmou que a empresa FIB Bank possuia um pequeno porte. No entanto, o capital social gira em torno de 7,5 bilhões de reais. O faturamento foi de 1 milhão de reais só em 2020. Segundo o depoente, a companhia foi fundada em 2016 para somar patrimônios imobilizados e outros para prestar serviços de garantia fidejussória. A apuração da CPI apontou que a empresa foi constituída por utilização ilegal do nome de um trabalhador rural, da cidade de Pão de Açúcar (AL). Geraldo Henrique Rodrigues teve seu nome e assinatura fraudados. A informação foi confirmada por um áudio enviado à comissão. Entenda o caso  A Precisa atuava como representante do laboratório Barath Biotech, que fabrica a Covaxin. Em fevereiro deste ano, a empresa assinou contrato com o Ministério da Saúde para vender 20 milhões de doses da Covaxin, ao custo total de R$ 1,6 bilhão. Na tramitação, a Precisa precisou dar uma garantia, no valor de 5% do contrato, ou R$ 80,7 milhões. Para tal garantia, apresentou uma carta-fiança do FIB Bank que, apesar do nome, não é uma instituição financeira. Tal aval foi apresentado fora do prazo e das regras do contrato. A carta-fiança não era uma das modalidades de garantia previstas. Além disso, por não ser um banco, o FIB Bank não tem autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira. A atuação do FIB Bank tem sido contestada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. E há reclamações de que o FIB Bank não tem honrado as cartas de fiança que apresenta, motivando reclamações judiciais. Reportagem publicada nesta quarta-feira (25) pelo jornal Folha de São Paulo mostra que o FIB Bank atuou também como garantidor da Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago, em uma dívida de R$ 12 milhões.
Roberto Pereira Ramos Júnior irá à CPI munido do mesmo tipo de habeas corpus que tem sido dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos depoentes: pode permanecer calado diante de qualquer questionamento que julgue que o incrimine.
Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito.
Mantenha o Congresso em Foco na frente.
JUNTE-SE A NÓS
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Ministério da Saúde CPI da pandemia CPI da covid Precisa Medicamentos Fib Bank

Temas

Congresso

LEIA MAIS

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

Congresso

Fórum do Brics: Senado não tem sessões e deixa CPI e PEC para depois

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

2

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

3

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

4

PSB

João Campos é eleito presidente do PSB; veja reações nas redes

5

TRAMA GOLPISTA

STF ouve Rogério Marinho e encerra fase de depoimento de testemunhas

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES