Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Ex-ministros veem como "intromissão" fala de Bolsonaro contra ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Ex-ministros veem como "intromissão" fala de Bolsonaro contra presidente da Petrobras

Congresso em Foco

19/2/2021 | Atualizado 20/2/2021 às 7:43

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Jair Bolsonaro está incomodado com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco [fotografo] José Cruz / Agência Brasil [/fotografo].

Jair Bolsonaro está incomodado com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco [fotografo] José Cruz / Agência Brasil [/fotografo].
Congressistas ligados ao setor energético e ex-ministros de Minas e Energia reagiram negativamente à ameaça feita pelo presidente Jair Bolsonaro de interferir na política de preços dos combustíveis aplicada pela Petrobras. O líder do MDB no Senado e ex-ministro de Minas e Energia de Dilma Rousseff , Eduardo Braga (MDB-AM),disse ao Congresso em Foco que a saída de Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras seria "ruim no momento". O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected]. O Congresso em Foco procurou outro ex-ministro de Minas e Energia que, sob a condição de anonimato, disse que a demissão de Castello Branco deixaria clara uma intromissão do Executivo na estatal. "O presidente pode querer escolher outro nome, mas da forma que foi, com a declaração que deu e logo após um reajuste de preço, é clara a intromissão na gestão". A troca do comando da Petrobras não é decisão exclusiva de Bolsonaro e precisa ser autorizada pelo Conselho de Administração da empresa. "A empresa faz um reajuste. Ele [Bolsonaro] na sequência diz que foi contra a vontade dele, que não pode se meter, mas que vai ter consequência e que coisas vão mudar lá. Ou não muda nada e foi só bravata, ou a empresa vai mudar a política de preço, e aí já teve interferência, ou ele troca o comando", completou o ex-ministro. Ele também põe em dúvida se Castello Branco vai querer permanecer no comando da estatal com a ameaça feita por Bolsonaro. Acomodações, porém, podem ocorrer. O ex-ministro lembrou que André Brandão enfrentou uma crise com Bolsonaro e permaneceu no comando do Banco do Brasil. Em sua live semanal no Facebook, Bolsonaro disse nessa quinta-feira (18) que vai zerar os impostos federais sobre o diesel por dois meses e os do gás de cozinha por tempo indeterminado. Questionada até a manhã desta sexta-feira (19) sobre os efeitos da renúncia fiscal, o Ministério da Economia não informou o quanto o governo deixará de arrecadar. A XP estima que o custo da medida será de R$ 3 bilhões. Na mesma transmissão, Bolsonaro reclamou dos sucessivos aumentos da Petrobras e ameaçou o presidente Roberto Castelo Branco. "Não posso interferir e nem iria interferir (na empresa). Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobrás nos próximos dias, tem de mudar alguma coisa", disse. A Petrobras afirmou nessa quinta  que não comentaria as declarações sobre a empresa e seu presidente, Roberto Castello Branco. "A partir de 1º de março não haverá qualquer imposto federal no diesel. Nesses dois meses, vamos estudar uma maneira definitiva de zerar esse imposto até para ajudar a contrabalancear esse aumento excessivo da Petrobras", disse Bolsonaro. "Hoje [ontem] à tarde, reunido com a equipe econômica, tendo à frente o ministro Paulo Guedes, decisão nossa: a partir de 1º de março agora, não haverá mais qualquer tributo federal no gás de cozinha, ad eternum", acrescentou. Os impostos federais que recaem sobre o diesel são PIS, Cofins e Cide. Nessa quinta-feira a Petrobras aumentou em 15,2% o valor do diesel e em 10,2% o da gasolina. Em 2021, diesel e a gasolina já acumulam alta de 27,5% e 34,8%, respectivamente. Para o presidente, o aumento anunciado nesta quinta foi "fora da curva" e "excessivo". Com o anúncio, Bolsonaro tenta acalmar os caminhoneiros, categoria que apoiou sua eleição, mas anda insatisfeita com o governo, em grande parte pelo preço do combustível. "Como disse o presidente da Petrobras, há poucos dias: 'Eu não tenho nada a ver com caminhoneiro'. Foi o que ele falou. Isso vai ter uma consequência, obviamente", disse o presidente da República. >Para tentar aplacar altas, Bolsonaro zera impostos federais sobre diesel e gás Bolsonaro reafirmou as declarações nesta sexta-feira (19) em evento na cidade pernambucana de Sertânia. "Anuncio que teremos mudança, sim, na Petrobras. Jamais vamos interferir nessa grande empresa, na sua política de preços. Mas o povo não pode ser surpreendido com certos reajustes. Faça-os, mas com previsibilidade. É isso que queremos". >Lira diz que caso de Daniel Silveira é "ponto fora da curva"
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras Jair Bolsonaro presidente minas e energia diesel preços dos combustíveis Roberto Castello Branco gás de cozinha

Temas

Infraestrutura Governo

LEIA MAIS

Pesquisas

População vê Lula e Bolsonaro como culpados por fraudes no INSS

Governo

Gleisi sai em defesa de Hugo Motta diante do impasse do IOF

MP DO SETOR ELÉTRICO

Deputado propõe usar verba da privatização da Eletrobrás na Amazônia

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES