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Congresso em Foco
28/9/2006 | Atualizado às 9:45
O Banco Sofisa, sediado em São Paulo, recebeu legalmente parte dos US$ 248,8 mil usados na tentativa de compra do dossiê contra políticos tucanos. Segundo as repórteres Sheila D'Amorim e Andréa Michael, da Folha de S. Paulo, "de lá saiu para instituições que negociam moeda estrangeira, como casas de câmbio, e também para pessoas físicas". A operação se restringe a US$ 110 mil.
De acordo com o jornal, só foi possível rastrear o dinheiro porque as autoridades norte-americanas colaboraram e os dólares eram seriados. "Fazem parte de um lote emitido pela casa da moeda dos EUA em abril deste ano. Não há, por ora, informação sobre a origem do restante do dinheiro em moeda estrangeira usado pelos petistas na negociação", aponta o jornal.
O Sofisa, que tem sede em São Paulo e Santos, foi fundado em 1961. É uma instituição de médio porte e tem duas subsidiárias no exterior. Uma delas, o Sofisa Bank, na Flórida, e a outra, o Sofisa Bank Limited, em Saint John"s, em Antígua. A origem dos dólares suspeitos no Brasil é de Miami, na Flórida.
A assessoria da instituição, por nota, informa que não há nenhuma ilegalidade na operação que permitiu o ingresso dos dólares no país."Todas as operações com moeda estrangeira realizadas pelo banco são registradas no Banco Central e identificadas obedecendo todas as prescrições legais. Tais recursos são transacionados com outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central.
O Sofisa diz que, por exigência legal de manter o sigilo de suas operações, não pode informar o destino dos recursos.
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