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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Marina Oliveira
25/6/2020 | Atualizado às 14:49
No início de fevereiro a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu que o nome da doença causada pelo novo coronavírus seria covid-19. A partir de então, entre 9 e 15 de fevereiro, o Google registrou um tímido interesse das pessoas sobre o termo "covid-19". Cerca de um mês depois, entre 8 e 14 de março, a procura pela doença na plataforma disparou e, em maio, passou para uma queda menos acentuada, com alguns picos de busca. Ainda que a queda seja mais contida no termo "covid-19", ele é muito menos buscado que "coronavírus".
Além de "covid-19" e "coronavírus", outros termos relacionados à doença foram alvos de busca pelos usuários e, também deixaram de ser procurados ao longo das últimas semanas.
Os brasileiros pesquisaram sobre "casos coronavírus", "quarentena", "isolamento social" e "síndrome respiratória aguda grave". Todos com maior registro de procura em março e forte queda em junho.
Efeito Bolsonaro
Na noite de 24 de março, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento afirmando que a pandemia do novo coronavírus não passava de uma "gripezinha". O termo ganhou rápida repercussão na internet, levando a um pico de buscas no Google.
Na mesma época, o interesse das pessoas por saber mais sobre "cloroquina" também aumentou. Apesar da crescente busca em março, foi apenas entre 17 e 23 de maio que o termo ganhou maior relevância.
Naquela semana, o Ministério da Saúde estabeleceu novos critérios para uso do medicamento. As recomendações passaram a permitir o uso de cloroquina ou hidróxido de cloroquina já nos primeiros dias após a manifestação de sintomas.
Duas semanas antes da demissão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, entre 29 de março e 4 de abril, seu nome foi amplamente buscado no Google.
Já entre 12 e 18 de abril, a chegada de Nelson Teich ao Ministério da Saúde teve alta nas buscas. Teich voltou a ver a curva de buscas por seu nome crescer no mês seguinte, com a sua demissão.
Por fim, com a gradual reabertura do comércio em diferentes capitais, o interesse dos brasileiros pelo tema chegou ao pico na última semana de maio. Distrito Federal, Rio de Janeiro, Amapá, Pernambuco e São Paulo, foram as regiões que mais procuraram sobre a retomada da economia na plataforma.

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