Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Partidanias hereditárias: o poder dos partidos no país

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Partidanias hereditárias: o poder dos partidos no país

Congresso em Foco

15/6/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

 [fotografo] Pixabay [/fotografo]

[fotografo] Pixabay [/fotografo]
Ricardo Luís de Almeida Teixeira*

Há um grande abismo entre o que se fala e o que se faz. Os partidos políticos brasileiros falam em democracia, mas será que são verdadeiramente exemplo de ambiente democrático? Vejamos.

O PDT, do Ciro Gomes, tem por presidente nacional Carlos Lupi desde 2004.

O PTB não é muito diferente. De 2003 para cá, Roberto Jefferson foi "eleito" presidente do partido por três vezes e conseguiu eleger sua filha Cristiane Brasil por uma vez. Atualmente está no comando do diretório nacional, completando quase 17 anos de domínio partidário.

O PP está no comando do piauiense Ciro Nogueira desde 2013.

O DEM, antigo PFL, é capitania hereditária da família Magalhães da Bahia. Foi dominado por anos pelo ACM e hoje tem por presidente ACM Neto.

O Podemos é uma capitania hereditária da família de Renata Abreu desde 1995 quando era conhecido por PTN.

Alguns partidos têm um bom rodízio de presidentes, entretanto, criaram a figura do Presidente de Honra para perpetuar um único comando como ocorreu no PT, PSDB e MDB.

Outros partidos que costumam ter um bom rodízio são vinculados eternamente a igrejas e a sindicatos, o que sugere um rodízio do diretório nacional meramente fictício.

Se no âmbito nacional os partidos são capitanias hereditárias, imagine a situação nos estados. A situação é ainda pior.

No fundo, partido político no Brasil tem um dono e o dono vive a parasitar o partido. Muitas vezes o partido chega a bancar as despesas pessoais do grande cacique. Por isso, no nosso país o que não falta é pedido de criação de partido no TSE. Praticamente, todo político quer um partido para chamar de seu.

Em uma estrutura partidária assim, será que algum partido deseja realmente a consolidação do pensamento democrático? Claro que não!

Democracia gera a pluralidade de líderes, a pluralidade de administradores, a mudança periódica de dirigentes. Se no partido essa mudança periódica de dirigentes não ocorre, como acreditar que o "dono" de uma capitania hereditária deseja a democracia no país? Não há como imaginar!

Os partidos falam muito bem em defender a democracia. Mas, o que são palavras diante de um comportamento contraditório?

* Ricardo Luís de Almeida Teixeira é defensor público e escritor

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

TSE PT democracia PSDB DEM PP ciro gomes pdt PTB ACM Neto Ciro Nogueira Carlos Lupi podemos Renata Abreu MDB

Temas

Fórum Colunistas

LEIA MAIS

Câmara dos Deputados

Nelinho assume mandato após deputado Eunício Oliveira se licenciar

Eleitoral

Prazo para prestação de contas partidárias se encerra em 30 de junho

ENTREVISTA EXCLUSIVA

MDB considera apoiar Tarcísio ao Planalto em 2026

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES