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Moro responde Bolsonaro: "Há lealdades maiores do que as pessoais"

Congresso em Foco

3/5/2020 | Atualizado às 21:04

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O Twitter do ex-juiz Sergio Moro [fotografo] Reprodução / Twitter [/fotografo].

O Twitter do ex-juiz Sergio Moro [fotografo] Reprodução / Twitter [/fotografo].
O ex-juiz Sergio Moro publicou neste domingo (4) no Twitter uma mensagem afirmando que "há lealdades maiores do que as pessoais". Essa foi a primeira manifestação pública do ex-ministro depois de passar mais de oito horas no sábado (2) depondo na Polícia Federal. Na manhã de sábado, antes de começar o depoimento de Moro, o presidente Jair Bolsonaro fez críticas no Twitter ao seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e o classificou como "Judas". O terceiro filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também se manifestou pelas redes sociais mais cedo neste domingo e acusou Moro de "não ser ministro, mas espião". O ex-ministro prestou depoimento na sede da  Polícia Federal em Curitiba (PR) no sábado. Moro voltou a morar na capital paranaense depois que saiu do cargo no governo federal. Foram mais de oito horas de depoimento. O conteúdo das informações que ele prestou ainda não é conhecido. De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, Moro reforçou acusações e encaminhou  provas  novas contra o presidente Jair Bolsonaro em relação  à acusação de intervenção na Polícia Federal. Além das mensagens que já mostrou ao programa "Jornal Nacional", da TV Globo, o ex-juiz apresentou novas provas envolvendo o presidente.
Moro chegou na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba por volta das 13 horas de sábado e saiu em um horário próximo da meia-noite. Além dos membros da PF, três procuradores da República acompanham o depoimento. De acordo com informações da revista Época os procuradores são João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita. O ex-juiz foi acompanhado de seu advogado, Rodrigo Rios. Quem conduziu o inquérito foi a delegada Cristiane Corrêa, chefe do Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq), que investiga pessoas com foro privilegiado. Também participaram Igor Romário de Paula, diretor de Combate ao Crime Organizado (Dicor), e Érika Marena, que deixou o Departamento de Cooperação Internacional do Ministério da Justiça e voltou para a PF, atuando também no Sinq. Veja os tuítes de Sergio Moro, Jair e Eduardo Bolsonaro:

Há lealdades maiores do que as pessoais.

- Sergio Moro (@SF_Moro) May 3, 2020

.Os mandantes estão em Brasília?

.O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse? .Nada farei que não esteja de acordo com a Constituição. .Mas também NÃO ADMITIREI que façam contra MIM e ao nosso Brasil passando por cima da mesma. https://t.co/Tj5aDO2LUr - Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 2, 2020

Realmente é preciso muito tempo dando depoimentos a delegados amigos para ver se acham algo contra Bolsonaro.

Moro não era ministro, era espião. - Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) May 3, 2020
Interferências na PF
O depoimento de Moro foi para prestar informações em inquérito que investiga as acusações feitas pelo ex-ministro contra o presidente Jair Bolsonaro. Ao sair do cargo no dia 24 de abril, Moro afirmou que Bolsonaro interferiu politicamente na Polícia Federal e tentou obter informações em inquéritos abertos nos Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido de depoimento foi feito pelo ministro do STF Celso de Mello, que relata o caso na Corte. A investigação foi aberta a pedido do procurador geral da República, Augusto Aras, e autorizada pelo Supremo. O inquérito solicitado por Aras visa apurar tanto a conduta de Bolsonaro quanto se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-juiz terá de responder por denunciação caluniosa. > STF dá cinco dias para Moro apresentar provas contra Bolsonaro >PGR quer inquérito para apurar se Moro mentiu ou se Bolsonaro cometeu crimes Em entrevista à revista Veja, Moro classificou como "intimidatória" a requisição de abertura de inquérito que o coloca como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa. A procuradoria disse, em nota, que a petição de inquérito "apenas narra fatos e se contém nos limites do exercício das prerrogativas do Ministério Público, sem potencial decisório para prender, conduzir coercitivamente, realizar busca e apreensão, atos típicos de juízes - e, só por isso, não tem caráter intimidatório". >Moro se demite e diz que Bolsonaro interferiu na PF por preocupação com inquérito no STF
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